Lembra do "Bessias", o auxiliar de Dilma que foi mencionado naquele áudio da então presidente falando com Lula?
"Bessias" ficou famoso por ter levado a Lula o termo de posse como ministro, para escapar da Lava Jato, segundo decisão de Gilmar Mendes, que acabou anulando a nomeação por desvio de finalidade.
O evento colocou fogo no
país e turbinou o impeachment de
Dilma.
O nome dele é Jorge Messias, e ocupa hoje o
cargo de advogado-geral da União, que tem como objetivo a defesa dos
integrantes do governo de processos judiciais.
É um homem de confiança do
petismo.
Partiu dele a iniciativa de criar um novo
órgão de censura do Governo Federal, chamado orwelianamente de Procuradoria Nacional da
União de Defesa da Democracia, cujo objetivo é processar comunicadores que
criticam integrantes do governo.
O primeiro caso diz respeito à crítica de um jornalista da Jovem Pan ao Ministro da Justiça.
Segundo a recém criada polícia
política, Tiago Pavinatto teria indevidamente associado o ministro ao crime
organizado e ao narcotráfico, ao ter visitado uma favela no Rio com aparente
pequeno aparato de segurança.
Segundo a "procuradoria", a
“notícia fraudulenta e perniciosa divulgada pelo réu inegavelmente frustra
sobremaneira a finalidade da atuação institucional do Ministro da Justiça e
Segurança Pública, incitando pânico, desconfiança, e causando revolta de
maneira absolutamente infundada na população”, destaca a PNDD, em trecho da
inicial.
A ação busca excluir os posts com as críticas,
que o jornalista se abstenha de repeti-las, que pague R$ 300 mil por
"danos coletivos", e poste um novo vídeo se retratando.
O objetivo é claro: calar não apenas
Pavinatto, mas consolidar uma dinâmica de auto-censura com base no medo, já
vigente no Brasil.
É assim que
qualquer ditadura opera.
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