O governo chinês decidiu cortar água e luz de cristãos que fazem cultos em suas casas.
Um dos alvos é Yang Yingle, morador da cidade de Sanhe, administrada pela Província de Hebei.
Em 1º de junho, depois de orar com amigos em sua residência, Yingle ficou sem água e sem luz.
Durante a reunião, os policiais invadiram o local e interrogaram os convidados.
Os agentes recolheram alguns livros e o computador pessoal de Yingle.
No momento da invasão, Yingle não estava presente no local.
O computador foi devolvido, mas os livros permanecem confiscados.
Os policiais informaram Yingle que os cultos domésticos são proibidos na China e disseram que punições mais severas serão aplicadas caso novos cultos ocorressem.
Yingle disse que os cortes de luz e água não são coincidência.
“Não foi uma falha técnica, foi uma punição e um aviso”, disse.
Os serviços foram restabelecidos no dia seguinte.
Perseguição aos cristãos na China
De acordo com o relatório anual da organização Portas Abertas, as restrições e o aumento da vigilância estão pondo os cristãos sob pressão. “O Partido Comunista Chinês (PCC) busca limitar todas as ameaças ao poder”, informou.
O caso de Yingle não foi o primeiro. Em 2022, uma mulher chamada Xiao foi presa por organizar um culto no lar.
No momento em que os guardas chegaram, a Xiao não hesitou em afirmar que era responsável pela reunião.
“Sou a dona desta casa e a responsável pelo culto”, disse.
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