Tem coisas que a imprensa Tupiniquim não tem muito interesse em mostrar .

Para brasileiro ver!!

Tem coisas que a imprensa Tupiniquim não tem muito interesse em mostrar  .

Se algum patriota achar que o trabalho brasileiro para a realização das olimpíadas Rio 2016 está dentro do melhor cronograma, cuidado: os ingleses, que vão sediar os jogos de 2012, têm uma lição histórica a ensinar aos gestores cariocas.

Eles venceram o tempo com sobras: terminaram tudo o que era necessário com um ano de antecedência. Todos os equipamentos esportivos já estão sendo testados, sem uma única reclamação séria por erro de projeto ou preço abusivo cobrado com taxa de emergência.

Mais surpreendente ainda: não houve aditivos aos contratos e os preços foram exatamente o que o projeto estabeleceu. Total da planilha: 9,3 bilhões de libras esterlinas, que valem cerca de R$ 27,06 bilhões. Os ingleses não sabem traduzir a lucrativa expressão "aditivo de contrato", que aumenta o preço das obras no Brasil com certo amparo legal da lei 8666/93, que rege as licitações brasileiras.

Os ingleses compraram as olimpíadas e economizaram como se fossem para uma guerra de grandes proporções.

Salas de reuniões foram apelidadas com nomes de generais da Segunda Guerra Mundial. O nome da empresa criada para cuidar das Olimpíadas-2012, no subúrbio pobre de Stratford, Zona Leste de Londres (ODA) resume em três letras o que a tropa de engenheiros e pedreiros deveria fazer: Olympic Delivery Authority. Literalmente, Autoridade de Entrega Olímpica.

Feita a entrega, começaram os testes em julho de 2011. Nada escapa às sessões de checagem, com eventos reais nos ginásios, piscinas, pista de hipismo, vila olímpica, quadras de vôlei, shopping center, linha ferroviária, estação de trem de última geração, purificação de água, geração elétrica, estação de esgotos e refrigeração sustentável.

Tubulações pressionadas, lajes carregadas, elevadores subindo e descendo, piscinas aquecidas, tatames estirados, corridas de atletismo... Até agora, apenas um pedaço de forro do shopping de Stratford se soltou, mas não houve vítimas.

Qualquer tentativa de comparação entre o que os britânicos fizeram desde 2005 e o que os brasileiros farão nos próximos cinco anos até 2015, quando o Rio de Janeiro entregará as obras necessárias para sediar as Olimpíadas-2016, esbarrará em uma muralha cultural com duas colunas mestras: planejamento e economia.

Redundância inglesa: eles só gastam o que planejam gastar e só constroem o que planejam. Só isso pode impedir a gastança desmedida de dinheiro (público ou privado) e o uso indevido de recursos que tenham pouco aproveitamento após os grandes eventos.

Os ingleses anunciaram que já concluiram as obras e testaram os equipamentos para as Olimpíadas de 2012. Tudo acabado 7 (SETE) meses antes do prazo e abaixo das previsões de custo pré estabelecidas. 

Para quem não entendeu: 
Acabaram as obras antes do estabelecido e muito abaixo do preços, sem roubos sem superfaturamentos, sem desvios e sem obras emergênciais. 
E tudo funcionando perfeitamente!!! 


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