Em 21 de outubro de 2009, o palanque ambulante estacionou em Ouro Preto para anunciar mais um assombro concebido pelo pai do Brasil Maravilha:
”O PAC das Cidades Históricas é a maior ação conjunta pela revitalização e recuperação das cidades históricas já implantado em nosso país”, gabou-se Lula ao lado da ministra Dilma Rousseff, mãe do projeto e já em campanha pela sucessão presidencial.
Ainda naquele ano seriam liberados R$ 140 milhões, prometeu o padrinho da candidata. E até o fim de 2012 uma chuva de R$ 890 milhões inundaria 173 cidades distribuídas por todos os estados brasileiros.
As promessas nunca saíram do vídeo abaixo. Ninguém viu a cor do dinheiro.
Em janeiro de 2013, o plano natimorto reapareceu em Brasília no colo de Dilma Rousseff, que apresentou ao país uma “seleção de projetos para o PAC das Cidades Históricas”. De saída, o governo contemplaria 44 cidades com verbas que somavam R$ 1 bilhão.
Outros R$ 300 milhões já haviam sido reservados para a restauração de edifícios históricos de propriedade privada.
As promessas nunca saíram do vídeo abaixo. Ninguém viu a cor do dinheiro.
Nesta terça-feira, Dilma voltou a Minas Gerais para relançar a fantasia. ”Eu queria dizer que eu estive aqui em São João del-Rei no primeiro ato da minha campanha presidencial e naquele momento eu prometi que o Brasil teria um PAC das Cidades Históricas”, confessou antes de reprisar a tapeação: “Estou aqui para levar a cabo esse PAC das Cidades Históricas”. Desta vez, a mãe do plano fantasma jurou que, nos próximos três anos, 44 cidades espalhadas por 20 estados serão premiadas com R$ 1,6 bilhão.
A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Jurema Machado, garantiu que agora vai começar a sair a bolada que Lula liberou em outubro de 2009. Vai nada, avisa. As promessas nunca sairão do vídeo abaixo. Ninguém verá a cor do dinheiro. Os donos do poder acham que brasileiro engole qualquer tapeação.
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