VOTO ELETRONICO O BRASIL É O ÚNICO...


Entre todos os países que adotaram o voto eletrônico, o Brasil é o único que ainda utiliza urnas que podem ser manipuladas

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WALTER DEL PICCHIA*
Um estudo publicado no site do voto eletrônico pelo engenheiro Amilcar Brunazo Filho, coordenador do Fórum do voto eletrônico e um dos maiores especialistas em segurança de dados, demonstra cabalmente que nossas urnas eletrônicas, endeusadas como a oitava maravilha do mundo, na realidade estão tecnicamente ultrapassadas pelas utilizadas nos dez países onde se realizam eleições informatizadas (Modelos e Gerações das máquinas de votar – Janeiro/2014).
Ele descreve os três modelos conhecidos (DRE, VVPAT e E2E), denominando-os como de Primeira, Segunda e Terceira gerações. Estas denominações traduzem o fato de que os três modelos surgiram como evolução, um após o outro, para resolver algum problema do modelo anterior.
Em todo o mundo onde se usa voto eletrônico, excluindo-se o Brasil, modelos de 1ª geração já foram abandonados, devido à sua inerente falta de confiabilidade e absoluta dependência do software (ou seja, modificações intencionais ou erros não detectados no software poderiam causar erros não detectados nos resultados da votação).

Dilma na sabatina da CNI:


Dilma na sabatina da CNI: a doutora em preço de gás diz que 13 menos 4 é igual a 7, viaja da Ucrânia para o Japão em menos de um minuto, confunde usina nuclear com furacão e submerge num tsunami

Até o colunista acharia que o título do post é coisa da elite golpista, gente que acorda e dorme debochando da presidente da República, se não pudesse apresentar como prova o vídeo que registra um trecho das considerações finais de Dilma Rousseff na sabatina da CNI. A candidata à reeleição começa discorrendo sobre as variações do preço do gás no mercado internacional, estaciona de novo em reticências bêbadas e diz o seguinte:
“Na Ucrânia pagam 13 dólares o… o milhão de BTU. Mas.. 4 pra 13 dá sete.. pagam… quanto é que paga? Depois do furacão.. (Uma alma caridosa na plateia corrige a maluquice aritmética: NOVE!). Aliás 4 pra 13 dá 9.. eu tô pensando no furacão Ka.. o furacão não.. em Fugujima  (sic)… Como é que chama.. no Japão.. O tsunami…”
Pena que o vídeo não tenha incluído o fecho recitado em dilmês erudito: “No Japão a diferença é aquela que eu disse”. O Japão jamais saberá que diferença é essa. Mas todos os japoneses sabem que Fukushima nunca foi “Fugujima” sempre foi Fukushima. E aprendem ainda na infância que 13 menos 4 jamais será igual a 7

O que é (sic) R$ 10 mil?”, desdenha Dilma. Haja cinismo


1 minuto com Augusto Nunes: “O que é (sic) R$ 10 mil?”, desdenha Dilma. Haja cinismo


Há quase dois anos, ao festejar na TV o fim da pobreza extrema em território brasileiro, Dilma Rousseff explicou que só pode ser enquadrada nessa categoria gente cuja renda mensal é inferior a 70 reais. Qualquer quantia acima disso, portanto, é suficiente para que se atravesse 30 dias sem maiores aflições. Na sabatina da Folha, como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, uma curtíssima resposta-pergunta da presidente bastou para reduzir a farrapos a fantasia de Princesa Isabel dos Miseráveis.
Quase no fim da sabatina, um dos entrevistadores perguntou-lhe por que guarda em casa 152 mil reais em espécie. Dilma enrolou-se em explicações tão consistente quanto os prognósticos econômicos de Guido Mantega. Outro jornalista ponderou que, se depositasse a bolada numa caderneta de poupança, lucraria perto de 10 mil reais em um ano. “O que é 10 mil?”, deixou escapar a presidente, desferindo simultaneamente um pontapé na concordância verbal e uma rasteira na coerência.
Com a quantia que desdenhou, Dilma poderia, por exemplo, comprar 3.333 bilhetes do metrô paulista. Ou manter 12 brasileiros acima da linha da miséria durante um ano. Ou, ainda, bancar pelo mesmo período 11 beneficiários do Bolsa Família. Com R$ 10 mil, a presidente também poderia pagar 37 jantares no restaurante Eleven, onde costuma baixar durante “escalas técnicas” em Lisboa. Ou 10 noites na suíte menos cara do hotel Four Seasons Ritz, também em Lisboa. Se preferisse a suíte presidencial, como em janeiro, teria de reduzir em alguns maços a pilha de cédulas escondida no Palácio da Alvorada para completar a diária de R$ 26,2 mil.
Os R$ 152 mil que mantém ao alcance da mão (e que lhe permitiriam comprar à vista um Mercedes CLA 200 zero quilômetro) incorporam a dona da bolada  a um reduzidíssimo grupo de brasileiros. Só guardam em casa tanto dinheiro vivo os agiotas ultraconservadores, os sonegadores do Fisco, os bicheiros da velha guarda, os sovinas patológicos e, sabe-se agora, uma presidente da República. É a única em toda a comunidade formada em economia, o que faz de Dilma Rousseff também a única economista do mundo  que  acha um bom negócio investir debaixo do colchão.

A lei do silêncio… e o que importa preservar


Dilma RousseffPresidente Dilma,
Precisamos falar sobre o Santander.
Coitados dos espanhóis. Conseguiram deixar o governo perplexo e a oposição indignada: os dilmistas, porque o extrato infame ousou prever a queda da Bolsa se a senhora ganhar, e a oposição porque, num surto de vassalagem masoquista, Emilio Botín resolveu lamber as botas do comissariado e pedir arrego. (Como se diz arrego em espanhol?)
O Santander — que como qualquer banco quer estar de bem com o Poder — esqueceu que o poder hoje não emana apenas do Estado. Ele também está nas mãos de seus milhões de correntistas, nas ideias da sociedade e na voz da opinião pública, conectada e potencializada pela tecnologia. É o poder atomizado e difuso de que fala o Moisés Naím, um cara que vale a pena ler, e não mais o Poder beija-mão de quando os Botín começaram sua casa bancária.
Mas o problema aqui, Presidente, não é só o Santander, nem mesmo sua chocante deslealdade com uma funcionária demitida por dizer o óbvio — um peão descartável num Game of Thronesainda no início.
O problema maior é a tentativa de seu partido de cercear a crítica no País, justamente no momento em que nossa democracia deveria estar explodindo em pluralidade.
Alguns de seus conselheiros dirão que o povão não se sente cerceado, só a tal da ‘elite branca’. E dirão que não há problema nenhum em cercear o discurso da elite, já que boa parte dela hoje não votará na senhora.
Mas esta água é envenenada. A política não é um jogo a se ganhar a qualquer custo, como se não houvesse valores a defender.
A senhora, cuja trajetória a levou das trincheiras da clandestinidade ao posto mais alto da República, não pode compactuar com essa visão de mundo.
Não lhe cai bem o figurino de ‘vítima do capital internacional’, nem achar que sua posição eleitoral é tão frágil que só lhe resta calar seus críticos.
A senhora fez uma aposta — numa economia onde o Estado intervém no varejo, planeja no atacado, financia alguns (grandes) e subsidia a todos — e está chegando a hora do veredito das urnas.
Não vai ser o extrato de um banco ou o vídeo “terrorista” de uma consultoria que vai lhe tirar a presidência. A senhora ganhará por seus méritos, ou perderá por suas falhas.
No fim do dia, os valores que importa preservar são aqueles pelos quais lutamos a vida inteira.
A senhora já deu provas de que não perdeu contato com alguns destes valores.
Logo que seu governo começou, VEJA elogiou sua ‘faxina ética’ e disse que a senhora não se consorciava com aqueles que usam o poder para benefícios privados.
Em outro momento, a senhora teve a coragem de remar contra a corrente quando muitos ao seu redor queriam intimidar a imprensa. Sabendo o que é ter seu próprio discurso cerceado, Vossa Excelência não quis ter nada a ver com aquilo.
Nesta campanha acalorada, este mesmo valor continuará sendo testado: a liberdade de cada um dizer o que acha.
Veja o caso do Lula. Sua liberdade é tanta que ele fala tudo que pensa — e às vezes nem pensa antes de falar. Também sabe ser desagradável: pediu a cabeça da “moça” do Santander (o bode expiatório desta fábula de asininos) em público, dizendo ao dono do banco que era melhor demiti-la mesmo.
Espero que, durante a campanha, a senhora reitere que a liberdade de expressão é uma prerrogativa de todos os brasileiros, não só dos políticos e dos autoproclamados donos da verdade.
Sua primeira reação ao caso Santander pareceu-me equivocada. A senhora disse que é ‘inadmissível’ a ‘interferência de qualquer instituição financeira’ no processo eleitoral.
Achei aquilo cômico porque os brasileiros, em geral, odeiam os bancos: as filas, as tarifas, os juros.. Banco só influi em voto na hora de financiar campanha, mas nesse caso o PT está tão bem servido quanto os outros.
Mas, voltando ao que é ‘inadmissível’, quem decide onde termina uma ‘opinião’ e começa uma ‘interferência’? E se os números da economia fossem fantásticos e as análises do Santander lhe rendessem homenagens? Isto seria uma interferência a seu favor?
Os juizes eleitorais concederiam liminar à oposição para retirar do ar um vídeo que dissesse: “O mercado financeiro precisa de mais quatro anos de Dilma, porque o primeiro mandato foi sensacional!” ?
Alguém teria perdido o emprego por isso?
Há inúmeros relatos de que a senhora não lida bem com críticas, e muitos enxergam nisso uma tendência autoritária, mas a prova dos nove são seus atos enquanto chefe de Estado e chefe de sua própria campanha.
Não cabe lecionar quem já lutou contra uma ditadura, mas talvez caiba lembrar: a garantia das liberdades individuais se dá pela prática constante, pela resistência a cada tentativa (granular que seja) de sua violação e, finalmente, pelo exemplo que vem de cima. Neste ‘caso Santander’, que ficou mal para todo mundo, talvez o melhor exemplo a vir de cima fosse um entendimento mais amplo do que é ‘opinião’, em detrimento da paranóia com ‘interferência’.
O debate de ideias no Brasil precisa de menos tutelagem e mais contra-argumentos.
Não deixe que prosperem os mercadores do constrangimento, os advogados da intimidação, os que preferem cessar o contraditório a perder uma eleição. Deixe esse País falar, Presidente.
Ganhe esta eleição com seus valores, e, se perdê-la, faça-o preservando-os. Esta prova de amor à liberdade é a profissão de fé dos estadistas e a marca das grandes nações.
No seu discurso de posse, a senhora citou, belissimamente por sinal, o Guimarães Rosa: “A vida é assim: esquenta e esfria/ aperta e daí afrouxa/ sossega e depois desinquieta.” E exconjurou o medo: “O que ela quer da gente é coragem.”
Permita-me citar um americano ácido, o Mencken, que dizia estar convencido de que “o livre discurso não vale nada se não incluir um direito integral à estupidez e até mesmo à malícia.”
Chame seus críticos de cretinos, diga que são maldosos, mas não encoraje nem permita seu cerceamento.
Não fará bem à República, encolherá sua biografia, e não lhe ganhará a eleição.

oglobo
Por Geraldo Samor

Petistas investigados por elo com PCC omitem bens à Justiça

Os explosivos irmãos Luiz Moura, deputado estadual, Senival Moura, vereador, não informam à Justiça ao menos três empresas das quais são sócios

Felipe Frazão
Deputado Luiz Moura (PT-SP) e seu irmão vereador Senival Moura (PT-SP)
IRMÃOS ENCRENCA – O deputado Luiz Moura e seu irmão Senival Moura: dupla petista omitiu bens à Justiça Eleitoral(Vera Massaro/Alesp e Renatod'Sousa/Câmara Municipal de São Paulo/VEJA)
Investigados em inquéritos do Ministério Público de São Paulo sobre a relação de cooperativas de transporte públicio com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), os irmãos petistas Senival Moura, vereador na capital paulista, e Luiz Moura, deputado estadual, omitiram bens na declaração exigida dos candidatos pela Justiça Eleitoral neste ano. A lista patrimonial é um requisito previsto em lei para o deferimento da candidatura.
Levantamento feito pelo site de VEJA na Junta Comercial de São Paulo mostra que ao menos três empresas recém-abertas pelos irmãos com familiares – eles não são sócios entre si – não constam na declaração. Se comprovada, a omissão pode configurar crime eleitoral previsto no artigo 350 do Código Eleitoral – em caso conduta dolosa ou de má fé do candidato. A norma prevê pena de reclusão de até cinco anos e pagamento de multa para quem "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele deveria constar". De acordo com a resolução 23.405/14 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos devem assinar e entregar uma "declaração atual de bens" ao registrar suas candidaturas.
Luiz Moura deixou de informar que é sócio majoritário em ao menos um posto de gasolina no município de Guarulhos, na Grande São Paulo. O Auto Posto R66 tem capital social de 300.000 reais, sendo que Moura possui 297.000 reais em cotas –- os 3.000 reais restantes são da mulher do parlamentar. Eles compraram a empresa em novembro do ano passado. O patrimônio informado pelo deputado neste ano, sem o posto em Guarulhos, soma 1.063.100,27 reais distribuídos em imóveis, aplicações bancárias e outros quatro postos de gasolina – um deles, que soma 100.000 reais de capital, foi vendido pelo deputado e sua mulher há um mês.
Leia também:

Senival Moura não informou participação em duas empresas. Ele é presidente do conselho administrativo da SPM, uma empresa constituída em março deste ano para transporte municipal e interestadual de passageiros e de cargas, com sede em Lageado, no extremo leste da cidade. O capital social é de 20.000 reais. A outra empresa é a academia Gym Box Brasil, aberta em abril pelo parlamentar, sua mulher e seus dois filhos no bairro da Casa Verde, na Zona Norte. A microempresa tem capital social de 20.000 reais – sendo 3.000 reais em nome de Senival, sócio minoritário.
Balanço — Sem as duas empresas, Senival informou ter patrimônio total de 1,46 milhão de reais – cerca de 400.000 reais a mais do que eleição de 2012. O valor está distribuído em imóveis, automóveis e contas bancárias. Desde 2008, ano em que se elegeu como vereador mais votado do PT paulistano, o patrimônio declarado por Senival saltou 329% – era de 340.000 reais.
Já Luiz Moura perdeu 80% de seu patrimônio, se comparados os dados de 2014 com a sua declaração de bens de 2010, ano em que elegeu-se pela primeira vez. Em, 2012 ele tentou disputar a prefeitura de Ferraz de Vasconcelos (SP) e declarou possuir 1,1 milhão de reais. A diferença se explica pelo fato de Moura ter deixado o quadro societário da Happy Play Tour, empresa de transporte na qual teria injetado 4 milhões de reais. O Ministério Público encontrou indícios de que empresa era de fachada e servia para lavagem de dinheiro do PCC obtido com o tráfico de drogas e armas. A Happy Play Tour, atualmente transformada em Expresso Cidade Tiradentes, e mais duas empresas do Consórcio 4 Leste são investigadas por elo com o PCC e irregularidades na prestação de serviço de transporte coletivo. O Ministério Público suspeita que dois ex-sócios do deputado na companhia, Vilson Ferrari e Gerson Sinzinger, são suspeitos de colaborar com o PCC. Eles movimentaram milhões de reais em imóveis e entraram na Happy Play Tour na mesma época que Moura, em 2009 – cada um dos três aportou 4 milhões de reais.
A participação de Moura na empresa é o indício mais forte contra o parlamentar obtido até o momento pelos promotores de Justiça. Desde 2010, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) conduziu duas investigações que tramitavam em conjunto em que os explosivos irmãos Moura foram citados. Os autos contra Luiz Moura foi deslocados para a procuradoria-geral de Justiça, porque como deputado estadual ele tem direito a foro privilegiado. O procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, apura indícios de sete crimes: organização criminosa, extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade. O Gaeco investiga se Senival Moura praticou crimes de formação de quadrilha e corrupção.
Leia ainda:

Questionados sobre as investigações, Luiz e Senival Moura negam vínculos com atividades criminosas.
Cargos — O vereador Senival Moura pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o registro para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. O deputado Luiz Moura, por sua vez, trava uma batalha jurídica com o PT para tentar concorrer a seu segundo mandato na Assembleia Legislativa. Flagrado em uma reunião com dezoito integrantes do PCC na garagem de uma cooperativa, ele chegou a ser suspenso pelo partido, mas conseguiu na Justiça comum o direito de solicitar o registro da própria candidatura, à revelia da cúpula petista.
Nesta quarta, o Tribunal de Justiça manteve o direito de Moura concorrer à reeleição, ao negar recurso dos advogados do PT. Mesmo assim, a Comissão Executiva do PT paulista deicidiuexpulsá-lo da sigla nesta quinta-feira para tentar evitar mais desgaste à candidatura de Alexandre Padilha ao governo do Estado. Petistas avaliam que a presença de Moura na chapa de candidatos e nas fileiras do partido pode minar qualquer proposta de Padilha de combate ao crime organizado na área da Segurança Pública.

Homem forte de Paes opera esquema de corrupção no Rio

VEJA teve acesso a gravações que mostram um esquema de desvios na prefeitura do Rio de Janeiro comandado pelo deputado Rodrigo Bethlem (PMDB), ex-secretário de Governo da administração Eduardo Paes

Thiago Prado, do Rio de Janeiro
O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes e o deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ) em 2013
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ) em 2013 (Armando Paiva/Futura Press/Futura Press)
O medo de ser alvo de denúncias paira há tempos na mente do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), um dos homens fortes do governo Eduardo Paes desde 2009. "Tô de saco cheio de ficar sempre lendo jornal sem saber se vai sair uma denúncia. Estamos na era do escândalo", chegou a dizer assustado, nem imaginando que chegaria o dia em que as suas falcatruas viriam a público com riqueza de detalhes. VEJA teve acesso a áudios e vídeos que escancaram um esquema de corrupção funcionando dentro da prefeitura do Rio de Janeiro a partir da atuação do parlamentar. Dinheiro da área social da gestão Paes foi desviado segundo confissão de ninguém menos que o próprio Bethlem, em uma conversa sobre o fim de seu casamento de 16 anos. O Ministério Público do Rio já foi avisado sobre a existência das provas contra o peemedebista.
As gravações são contundentes e não deixam dúvidas sobre o balcão de negócios instalado pelo deputado. Bethlem – que se licenciou da Câmara dos Deputados em 2009 e passou pelas pastas de Ordem Pública, Assistência Social e, por fim, a secretaria de Governo – fala claramente que recebia uma espécie de mesada a partir de convênios da prefeitura. O diálogo de cerca de duas horas ocorreu em agosto de 2011 com a sua então esposa, a ex-deputada federal Vanessa Felippe Bethlem. Na ocasião, o deputado ainda tocava a área social do município e se preparava para ser um dos coordenadores da campanha de reeleição de Paes. A pauta do casal envolvia especulações sobre o futuro político de Bethlem e o pagamento de uma pensão para o sustento da casa e dos seus dois filhos. Na conversa, depois de relatar que tipo de despesas estaria disposto a bancar, Bethlem afirma que sua principal fonte de renda era um convênio da prefeitura chamado Cadastro Único. "Eu tenho de receita em torno de 100.000 reais por mês", afirma na gravação com a maior naturalidade do mundo, explicando que do contrato retirava entre 65.000 e 70.000 reais por mês. Nomeado como secretário de Paes, Bethlem optou pelo salário maior de deputado – ou seja, só deveria ter direito a um rendimento bruto de 26.723,13 reais, equivalente a cerca de 18.000 reais mensais líquidos.
O convênio em questão foi fechado com uma ONG chamada Casa Espírita Tesloo. Mais conhecido pela sigla Cad Único, foi assinado em 2011 por 9,6 milhões de reais e tinha o objetivo de atualizar o cadastro feito pela prefeitura para 408.000 famílias receberem benefícios dos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família. Mas a ONG tem um histórico muito maior de contratos com a prefeitura – o que leva a crer que o assalto aos cofres públicos é ainda mais escandaloso. Desde 2009, a Tesloo faturou cerca de 72,8 milhões de reais do governo Paes para administrar abrigos e centros de acolhimento de dependentes químicos. Só de aditivos no período, foram 18, no total de 22,6 milhões de reais. Nos áudios, Bethlem explica para Vanessa que está com dificuldades de receber a mesada porque a ONG não estava prestando contas corretamente. Na ocasião, o Tribunal de Contas do Município encrencara com o convênio e travara os repasses da prefeitura: "O cara não prestou contas direito, o cara é um idiota, um imbecil. Não pude pagar, não recebi", reclama irritado para Vanessa (ouça o áudio abaixo).  
"O cara" citado por Bethlem é o dono da Tesloo, o major reformado Sérgio Pereira de Magalhães Junior. O oficial criou a ONG em 2002 para atuar na área social junto com a mãe, o irmão e a esposa. A instituição começou a abocanhar contratos com o município do Rio desde a gestão Cesar Maia, mas foi com Paes e Bethlem que o faturamento da Tesloo explodiu. Além das generosas relações políticas, Magalhães Junior tem no currículo um passado truculento enquanto esteve na ativa na Polícia Militar. Há registro de 42 autos de resistência de sua autoria – ou seja, foi esta quantidade de bandidos que o major matou em confrontos. A Polícia Civil do Rio também investiga o envolvimento do dono da Tesloo com milícias na Zona Oeste.
Não é a primeira vez que o deputado Rodrigo Bethlem vê seu nome ligado a personagens de atividades nebulosas. Filho da atriz Maria Zilda Bethlem, foi subsecretário de Governo de Rosinha Garotinho em 2006. Lá nomeou como seu assessor especial o bombeiro Cristiano Girão, perigoso miliciano da Zona Oeste do Rio de Janeiro, preso desde 2009. A relação de Bethlem com grupos de extermínio também foi alvo da CPI das Milícias da Asssembleia Legislativa do Rio em 2008. O deputado foi arrolado como testemunha de defesa de um homicídio de que eram acusados os irmãos Jerônimo e Natalino Guimarães, ex-vereador e ex-deputado estadual líderes da Liga da Justiça, o mais perigoso grupo paramilitar do Rio.
O Tribunal de Contas do Município chegou a pedir em 2012 para a prefeitura não renovar mais qualquer convênio com a Tesloo por indícios de fraudes nos contratos, mas até este ano a ONG continuava a ter contratos ativos no governo Paes. O TCM encontrou de tudo nos contratos analisados: desde ausência de notas fiscais para determinados pagamentos até o superfaturamento na compra de alimentos.
Durante a conversa gravada, a existência de outra mesada para complementar a renda acaba vindo à tona, desta vez relacionada a um contrato de fornecimento de lanches nas ONGs que prestam serviço na área social. Neste caso, o rendimento é menor – cerca de 15.000 reais, conta o deputado. "Até quando? ", pergunta Vanessa. "Até quando existir convênio", responde Bethlem sem titubear. Fica acertado pelo casal, depois de alguns bate-bocas, o pagamento de cerca de 45.000 reais por mês para Vanessa. Bethlem explica na gravação que entregará um pouco menos da metade dos seus rendimentos porque precisará de dinheiro para reestruturar a sua vida. A ex-mulher aceita a oferta no fim das contas.   
O pagamento da pensão era feito sempre em dinheiro vivo e entregue na casa de Vanessa pelo motorista de Bethlem. Um vídeo mostra o exato momento da entrega de uma remessa de 20.000 reais para Vanessa. A ex-mulher reclama que não aguenta mais ser paga desta forma. "Não vou mais receber dinheiro por fora e me ferrar com o imposto de renda", esbraveja para o motorista. "Já estou recebendo dinheiro por fora do Rodrigo há mais de um ano", completa. 
O divórcio implodiu o casal, mas os filhos e a política jamais irão separá-los por completo. Em 1994, aos 22 anos, Vanessa elegeu-se a deputada federal mais jovem do Congresso Nacional pelo PSDB. Filha do vereador carioca Jorge Felippe, presidente da Câmara Municipal e cacique do PMDB fluminense, casou-se com Bethlem e com ele teve dois filhos. Um deles, Jorge Felippe Neto, será candidato a deputado estadual este ano, o que revoltou a mãe, que também pretendia voltar para a política e se candidatar a federal pelo PSL, roubando votos em redutos do ex-marido. A ideia de colocar o jovem de 22 anos na política foi da dupla Jorge Felippe e Bethlem, que mantêm excelentes relações mesmo com o divórcio .
Atualmente, Bethlem e o secretário da Casa Civil, o também deputado federal licenciado Pedro Paulo Teixeira, são os quadros mais importantes da prefeitura comandada por Eduardo Paes. A ponto de estarem divididas entre os dois as apostas sobre quem irá sucedê-lo no município – Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani, corre por fora. Diante das gravações das suas conversas com a sua ex-mulher, não resta dúvida que as pretensões de Bethlem estão sepultadas por ora.
As gravações que revelam o esquema de corrupção na prefeitura do Rio 
Bethlem
- Minha principal fonte de receita hoje na prefeitura, que é um convênio do Cad único... O cara simplesmente não prestou contas...
Vanessa
- Por que você está falando baixo? Não tem ninguém aqui.
Bethlem
- Porque eu simplesmente tô (sic) paranoico.
Vanessa
Paranoico por quê?
Bethlem
Telefone. Você sabe que os caras entram no telefone e vira um autofalante
Vanessa
- E você tem motivo para ficar paranoico?
Bethlem
- Como todo mundo. Você acha que alguém vai te denunciar no MP, por quê?
Vanessa
- Por quê?
Bethlem
- Porque eu sou alvo, Vanessa.
Bethlem
- (...) Este mês infelizmente furou porque o cara não prestou contas e eu efetivamente não vou colocar meu rabo na janela (...) Por isso eu tô (sic) f* desse jeito... É a minha principal receita. (...)
Vanessa - Qual o nome do negócio?
Bethlem - É um convênio que eu tenho, o Cadastro Único.
Vanessa - O que é que tem isso?
Bethlem - É a minha principal fonte de renda hoje. O cara não prestou contas direito, o cara é um idiota, um imbecil. Não pude pagar o cara este mês, não recebi. (...) É uma receita que eu tenho certa até fevereiro, até março. Porque é um convênio de sete meses. (...)
Vanessa - E quanto dá isso?
Bethlem - Eu tenho de receita em torno de 100 mil reais por mês.
Vanessa - Quanto dá o CAD Único por mês?
Bethlem - Em torno de uns 65, 70.000. Depende do que ele receber, entendeu? (...)
Bethlem - Fora isso, tem o lanche e o meu salário.
Vanessa - Lanche? Que lanche?
Bethlem - O lanche que é servido... pelo cara que vende lanche para todos nas ONGs... é meu amigo.
Vanessa - Quanto é de lanche?
Bethlem - Em torno de 15.000 reais. O cara tá vendendo metade do que deveria vender
Vanessa - Até quando?
Bethlem - Até quando existir convênio. (...)
Vanessa - E salário?
Bethlem - Cerca de 18.000 líquido.
(...)

♛ ESTA É A HORA MUDA AGORA BRASIL ♛

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███▓▒ JESUS CRISTO É O MEU SENHOR ███▓▒


MAÇONARIA VINDO A PUBLICO... ...


 A “COISA” TÁ TOMANDO FORMA!!!

Repassando...                 Avante!!!!!
 
 
PARA A MAÇONARIA VIR A PÚBLICO COM UM MANIFESTO DESTE, SINAL QUE A COISA VAI FICAR PRETA

Manifesto da Maçonaria  

 

LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22 ORIENTE DE SÃO JOAQUIM-SC

FILIADA AO G.O.S.C

 

Agora o governo corrupto e tirânico do PT conseguiu motivo para ficar preocupado.

 

A partir do momento em que a maçonaria começa a veicular manifestos como este, é porque nas sombras está sendo tramada um revolução que fará rolarem milhares de cabeças de corruptos por este país afora.

 

Esta é a mais poderosa força do mundo e contra a força não há resistência. Aguardem.

 

Independentemente de crenças ou religiões, acredito que todos deveriam ler, refletir e…AGIR!

 

ESTA MENSAGEM DEVE SER DIVULGADA PARA TODOS OS BRASILEIROS LIVRES E DE BONS COSTUMES, E TAMBÉM, A TODOS OS PROFANOS POIS, É CLARA E VERDADEIRA.

 

 Vivemos um dos momentos mais difíceis de nossa história.

O povo está sendo mantido na ignorância e sustentado por um esquema que alimenta com migalhas a miséria gerada por essa mesma ignorância.

 

 A tirania mudou sua face. Já não encontramos os tiranos do passado que com sua brutalidade aniquilavam as cabeças pensantes, cortando o pescoço.

 

Os tiranos de hoje saqueiam a Pátria e degolam as cabeças de outra forma. A tirania se mostra pela corrupção que impera em todos os níveis.

 

 Encontramos mais viva do que nunca as palavras do Imperador Romano Vespasiano que na construção do Grande Coliseu disse: “DAI PÃO E CIRCO PARA O POVO”. Esse grande circo acontece todos os dias diante de nossos olhos, especialmente sob a influência da televisão, que dá ao povo essa fartura de “pão” e de “circo”. Quando pensamos que a fartura acaba, surgem mais opções.

 

 Agora vemos a Pátria sendo saqueada para a construção de monumentais estádios de futebol, atualmente chamados de arenas, nos moldes do que era o Coliseu, uma arena. Enquanto isso os hospitais estão falidos, arruinados, caindo aos pedaços.

 

 Brasileiros morrem nas filas e nos corredores desses hospitais; já outros filhos da Pátria morrem pelas mãos de bandidos inescrupulosos que se sentem impunes diante de um Estado inoperante, ineficiente e absolutamente corrompido. Saúde não existe, educação não há, segurança, muito menos.

 

 Porém, a construção dos “circos” continua ! Mas o pão e o circo também vêm dos “Big Brothers” das “Fazendas”, das novelas que de tudo mostram, menos verdadeiros valores e virtudes pessoais.

 

Quanto mais circo, mais pão ao povo. E o mais triste é que o povo, mantido na ignorância, é disso que mais gosta.

 

 Nas tardes, manhãs e noites, não faltam essas opções de “lazer”. O Coliseu está entre nós.

                                  

O circo está entre nós.

 Já o pão, esse vem do bolsa isto, do bolsa aquilo, mantendo o povo dependente do esquema subtraindo-lhe a dignidade e a capacidade de conquistar melhores condições de vida com base em suas qualidades, em seus méritos, em suas virtudes.                                                               

 

Agora, o circo se arma em torno do absurdo que se coloca à população de que o problema de saúde é culpa dos médicos.

 

Iludem e enganam o povo, pois fazem cair no esquecimento o fato de que o problema de saúde no Brasil é estrutural, pois o cidadão peregrina sem encontrar um lugar digno,nem mesmo para morrer.

 

 Então, absurdamente, em desrespeito aos filhos da Pátria, são capazes de abrir as portas para profissionais estrangeiros, alguns poucos não cubanos.

 

Os tiranos têm a audácia de repassar R$ 40.000.000,00 mensais que são sangrados dos cofres públicos para sustentar um outro governo falido e também tirano, o cubano; um dinheiro sem controle e sem fiscalização.

 

Os pobres profissionais que de lá vêm, não têm culpa. É um povo sem liberdade, sem direito de expressão, escravo da tirania. Esses médicos recebem migalhas daquele governo.

Mal conseguem sustentar a si e a seus familiares.

 

Os R$ 40.000.000,00 que serão mensalmente enviados para Cuba solucionariam o problema de inúmeros pequenos hospitais pelo interior deste País. Mas não é a isto que ele servirá.

 

Nós estamos a financiar um trabalho explorado, escravizado, de profissionais que não têm asseguradas as mínimas condições de dignidade de pessoa humana, porque simplesmente não são homens livres.

 

E nós, brasileiros, devemos nos envergonhar de tudo isto, porque estamos sendo responsáveis e coniventes por sustentar todo esse esquema, todos esses vícios, comportando-nos de maneira absolutamente inerte.

 

Esses governantes, que tanto criticam o trabalho escravo, também não esclarecem à população o fato de um médico brasileiro receber o mísero valor de R$ 2,00 por uma consulta pelo SUS.

 

 Do valor global anual que recebem, ainda é descontado o Imposto de Renda, através de uma escorchante tributação sobre o serviço prestado, que pode chegar ao percentual de 27,5%.

 

 Em atitude oposta, remuneram aqueles que não são filhos da Pátria, os estrangeiros, com o valor de R$ 10.000,00 mensais por profissional, cabos eleitorais desses governantes.

 

 Profissionais da saúde no Brasil, servidores públicos de carreira, à beira da aposentadoria, com dedicação de uma vida inteira, receberão quando da aposentadoria metade do valor pago ao estrangeiro.

 Não podemos aceitar a armação desse circo, em cujo picadeiro o povo brasileiro é o palhaço !

 A Maçonaria foi a grande responsável por movimentos históricos e por gritos de liberdade em defesa da dignidade do homem.

 

Foi por Maçons que se deu o grito de Independência do Brasil, da Proclamação da República, da Abolição da Escravatura.

 

Foi por Maçons que se deu o brado da Revolução Farroupilha.

 

 E o que está fazendo a Maçonaria de hoje ao ver o circo armado, com a distribuição de um pão arruinado pelo vício que sustenta essa miséria intelectual ? Não podemos ficar calados e inertes !

 

 A Maçonaria, guardiã da liberdade, da igualdade e da fraternidade, valores que devem imperar entre todos os povos, precisa reagir, precisa revitalizar seu grito, seu brado para a libertação do povo.

 

Esse é o nosso dever, pois do contrário não passaremos de semente estéril, jogada na terra apenas para apodrecer e não para germinar.

 

 A Loja Maçônica Acácia das Neves incita a todos os Irmãos: para que desencadeemos um movimento de mudança, de inconformismo, fazendo ecoar de forma organizada, a todas as Lojas e os Maçons desta Pátria, o nosso dever de cumprir e fazer cumprir a nossa missão de levantar Templos à virtude e de cavar masmorras aos vícios !

 Fraternalmente,

 Alaor Francisco Tissot

Grão-Mestre – GOSC

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