Boa tarde, Amigos(as)
Veja a matéria que o gigante banco Santander enviou aos seus correntistas.
Em nome do futuro do banco, os melhores analistas são contratados e fazem projeções, estudam incansavelmente a economia para que estejam sempre a frente dos acontecimentos e lucrar com isso.
Se o 5° maior banco do país está comunicando implicitamente, ou seja, dizendo de uma outra forma, uma maneira mais sutil a uma classe seleta de correntistas que a Dilma e o PT fazem mal para a nação, para as bolsas de valores e que afeta diretamente toda a cadeia produtiva do nosso país, é para se pensar... Devemos orar a Deus por um mundo melhor, mas devemos também estar atentos aos sinais que estão a nossa frente.
A matéria abaixo foi vinculada hoje, sexta-feira, 25/07/2014 no site UOL e penso que é muito importante o nosso conhecimento.
Grato.
Sucesso de Dilma deteriora economia, diz Santander a clientes ricos
Fernando Rodrigues
25/07/2014 07:12
O Banco Santander enviou neste mês de julho de 2014 aos seus clientes de alta renda um texto afirmando que o eventual sucesso eleitoral da presidente Dilma Rousseff irá piorar a economia do Brasil.
A análise foi impressa na última página do extrato dos clientes na categoria "Select", com renda mensal superior a R$ 10 mil.
Diz que se Dilma melhorar nas pesquisas de intenção de voto, os juros e o dólar vão subir e a Bolsa, cair.
O texto vem sob o título "Você e seu dinheiro" e orienta os clientes do Santander: um cenário eleitoral favorável à petista reverterá "parte das altas recentes" na Bolsa.
Eis a reprodução do extrato:
O documento do Santander ao seus correntistas mais abastados contém uma análise que já frequentava o mercado financeiro brasileiro de forma difusa, mas nunca de maneira institucional por um grande banco.
Esse tipo de comportamento do mercado não é novo. Desde a primeira eleição direta pós-ditadura ocorrem interpretações nesse sentido.
Em 1989, o empresário Mário Amato deu uma entrevista dizendo que se o petista Luiz Inácio Lula da Silva ganhasse naquele ano, 800 mil empresários deixariam o Brasil.
Em 2002, quando o mercado financeiro novamente ficou apreensivo com uma possível vitória de Lula, o analista Daniel Tenengauzer, do banco Goldman Sachs, chegou a inventar o "lulômetro", que previa a cotação futura do dólar caso o petista fosse eleito.
Tenengauzer acabou repreendido pelo banco, que considerou "leviano" e de "mau gosto" o nome de seu modelo matemático.
O Santander confirmou a autenticidade do documento ao qual o Blog teve acesso. Em nota, disse adotar critérios "exclusivamente técnicos" em suas análises econômicas, "sem qualquer viés político ou partidário".
O banco reconhece que o texto enviado a seus clientes "pode permitir interpretações que não são aderentes a essa diretriz" (de se ater a análises mais técnicas).
A instituição emitiu uma nota na qual pede desculpas ao seus correntistas e diz que adotará providências internas.
De capital espanhol, o Santander é o 5º maior banco e o 1º estrangeiro em atuação no Brasil. Fica atrás de Banco do Brasil, Itaú, Caixa e Bradesco.
Em 2000, massificou sua operação de varejo ao comprar o Banespa, o antigo banco estatal que pertenceu ao governo paulista.
Abaixo, a íntegra da nota do Santander:
"O Santander esclarece que adota critérios exclusivamente técnicos em todas as análises econômicas, que ficam restritas à discussão de variáveis que possam afetar os investimentos dos correntistas, sem qualquer viés político ou partidário.
O texto veiculado na coluna 'Você e Seu Dinheiro', no extrato mensal enviado aos clientes do segmento Select, pode permitir interpretações que não são aderentes a essa diretriz.
A instituição pede desculpas aos seus clientes e acrescenta que estão sendo tomadas as providências para assegurar que nenhum comunicado dê margem a interpretações diversas dessa orientação."
Fonte: UOL Notícias
"Apesar da debilidade humana, as dificuldades e as provas, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo e o Senhor nunca lhe faltará para A sustentar no seu caminho".
(Bento XVI)
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