Exclusivo: Maduro obriga seu ministro das Comunas a pedir desculpas

Exclusivo: Maduro obriga seu ministro das Comunas a pedir desculpas em carta por ter usado babá como mula de garrucha no Brasil

Elías Jaua em foto de arquivo da ReutersElías Jaua em foto de arquivo da Reuters
Este blog noticiou com exclusividade que Elías Jaua,  vice-presidente setorial do Desenvolvimento do Socialismo Territorial da Venezuela e titular do Ministério das Comunas, esteve aqui para treinar os militantes do MST.

A babá da família do ministro, Yaneth do Carmen Anza, de 39 anos, foi presa aqui no Brasil acusada de tráfico internacional de armas. Ela entrou no Brasil com uma arma que, em seu depoimento apresentado à Justiça barsileira, pertencia ao ministro Elías Jaua.

Que cara legal: usou a babá da família como mula!
E foi agora forçado, pelo presidente Maduro, a escrever carta ao povo bolivarista da Venezuela, explicando-se sobre o porquê de ter “lavado” a posse do trabuco em cima da própria babá! Que tipo, heim?
Nem a carta explica o feudo-machismo que foi ter plantado um bacamarte bolivarista na própria contratada!
Terá o ministro das Comunas ensinado aos nossos sem-terra como lavar os seus trabucos em cima de suas mulheres do campo?
Não se sabe. Mas leia a carta do ministro do Trabuco: certamente feita porque Maduro lhe encostou uma garrucha na goela…
Veja que ele termina a carta com um “Até a vitória sempre!”
Que vitória é essa?
Confira a carta:
Esclarecimentos para o povo da Venezuela: Elias Jaua Milano
Sobre o incidente no aeroporto, na cidade de São Paulo, Brasil, com uma pasta na minha propriedade, eu considero necessário explicar ao nosso povo o que aconteceu. 

Esperei voltar ao nosso país a fazê-lo, para não causar qualquer inconveniente no processo eleitoral e pós-eleitoral, que foi desenvolvido nesse país irmão. 

Minha presença na irmã República do Brasil deveu-se a realização de uma visita de trabalho de quatro dias, na minha qualidade de vice-presidente do Governo, e ministro com a seguinte ordem do dia: 

Encontro com o Movimento dos Sem Terra e assinatura de acordos formação de lideranças locais e organização da comunidade produtiva; em segundo lugar, explorar na Prefeitura da cidade de Curitiba acordos de formação para os nossos municípios, no modelo de gestão local das cidades e, finalmente, uma tarefa urgente muito especial para o nosso povo: que foi a realização de reuniões com empresas farmacêuticas para acelerar importar o mesmo e assim lidar com a política criminosa de falta de medicamentos vitais.

Nesta viagem, dentro da equipe que me acompanhou, estava a minha esposa, que é parte do meu grupo de apoio no escritório do ministério --e nessa qualidade participou da visita de trabalho foi. 

Infelizmente, ele só começou a agenda de trabalho numa situação inesperada de saúde, que exigiu que fosse cirurgicamente operada, de emergência. 

Por essa razão, decidi suspender a agenda planejada e avançar meu retorno após a operação médica e assim foi que eu solicitei o transporte aéreo de volta para a Venezuela. 

Eu também contei com a ajuda de Yaneth Anza, trabalhando sob a minha estrita confiança, para ir me ajudar a voltar com a minha esposa e eu, sobretudo uma ajuda  nos documentos de convalescência necessários para os respectivos procedimentos em centro de saúde.

Tudo isso advertindo-a para tirar da minha mala a arma pessoal, arma legalmente credenciada. 

Ela não conseguiu encontrá-la nas bagagens  e viajou convencida de que não moveu nenhuma arma de país para país. Mas no aeroporto de São Paulo que a arma foi detectada pela polícia brasileira. 

Antes de as autoridades judiciais do país dizerem algo, admiti que era  um erro honesto, a arma estava na minha propriedade e eu assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu, como eu assumo. 

A este respeito, quero afirmar o nome de Anza Yaneth  é de uma mulher trabalhadora, inteligente, nobre e honesta, que tem amor e construiu nossa casa por cerca de 15 anos. Profundamente  recuso a infundada e malandra acusação de  outra classe social, sexista e racista,que têm sido desencadeada contra ela pelo simples fato de ser uma mulher humilde do nosso povo. 

Em particular, note o uso covarde deste item por Capriles e seus coros  de twitter, que não fazem nada além de mostrar desprezo de classe burguesa, já que desprezam as mulheres de nossas classes  que trabalham em suas casas. 

Aproveito esta ocasião para expressar a estas mulheres dignas que trabalham em casas de família o nosso amor, respeito e admiração. Capriles e seu Tribunal de ódio pode estar assegurados que sua carga de ódio não afetará nem um pouco a força da minha linda família. 

Graças a Deus, eu tenho e formaram a base do amor, consciência revolucionária e ética humanista. Você também deve saber que eu não vou me debruçar sobre a minha tarefa política que é a de demonstrá-lo  como sendo hoje um dos principais fatores de interferência estrangeira, desestabilização e da violência política que o nosso país tem sofrido nos últimos anos. 

Da mesma forma, afirmo que vou denunciar sua irresponsabilidade e negligência das responsabilidades à frente do governo da nossa República Bolivariana da Miranda. 

Finalmente, devo informar que, apesar das situações dolorosas que eu enfrentei, consegui entregar totalmente a agenda que levou a minha visita ao Brasil. 

Nosso povo, eu digo que o Bolivarianismo, o chavista, deve continuar seu combate para  construir um país onde todo mundo se encaixe com justiça e dignidade, e  não deve ser afetado pelo uso perverso e  direito de uma circunstância pessoal. 

Vamos continuar no caminho de Chávez, com o presidente Nicolas Maduro, para superar os desafios complexos da situação e consolidar estratégias para a implementação do Plano do país. Até a vitória sempre!

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