O rio Amazonas corre de Oriente para Ocidente, ao contrário de todos os outros rios. Um cientista brasileiro avançou com uma explicação.
O maior rio do mundo, ao longo do percurso de quase sete mil quilómetros que percorre, recebe vários nomes. No Perú, onde nasce, chama-se Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, Ene, Tambo, Ucayali e Amazonas. Ao entrar no Brasil é batizado Solimões e, finalmente, na zona de Manaus, ao juntar-se com o Negro, volta a ser Amazonas.
Tem inúmeras particularidades e aspetos curiosos, um deles é que corre em sentido contrário (ainda por cima tendo os Andes nas "costas"). Mas porquê?
A mais recente teoria, publicada pelo cientista Victor Sacek, da Universidade de São Paulo, diz que se deve à erosão.
Através de um modelo teórico, o investigador explica que como as montanhas subiram, intercetaram mais nuvens de chuva, que por sua vez desencadearam mais erosão.
Os sedimentos depositados na foz do Amazonas aumentaram durante o período em que corria em direção a Oriente, há 10 milhões de anos, o que parece confirmar a teoria de Sacek.
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