de Luiz Paulo Junior: terça-feira, 23 de junho de 2015 –
CABE AINDA LEMBRAR QUE A IRRESPONSABILIDADE DO GOVERNO, TRAZ ENORMES PREJUÍZOS ÁS FAMÍLIAS QUE VISUALIZAM HOJE ESTAR PERDENDO SUA TÃO SONHADA CASA PRÓPRIA.
ALEGRIA MOMENTÂNEA QUANDO DA AQUISIÇÃO, E QUE HOJE PODE TRAZER GRAVES SEQUELAS NA SAÚDE E TRAUMAS Á ESTAS FAMÍLIAS.
LAMENTÁVEL, MUITO TRISTE. QUE DEUS COM SUA INFINITA GRANDEZA CONFORTE A CADA UM DESTES FILHOS MENOS FAVORECIDOS E VITIMAS DE CORRUPTOS, INCOMPETENTES E MENTIROSOS.
De acordo com o Ministério das Cidades, os atrasos acima de 90 dias, período do qual o cliente é considerado inadimplente pelo sistema bancário, atingiram 21,80% dos financiamentos concedidos na faixa 1 (renda mensal até R$ 1.600,00) do Minha Casa Minha Vida (doravante MCMV).
Em abril de 2014, a inadimplência da faixa 1 era de 17,50%.
A faixa 1 é bancada pelo Tesouro Nacional e é destinada a famílias que pagam prestações mensais entre R$ 25,00 a R$ 80,00 por um período de 10 anos, o que corresponde cerca de 5% do valor do imóvel.
As perdas das parcelas são assumidas pela Caixa, banco que cedeu o empréstimo ao mutuário.
O MCMV fora criado com o objetivo de tornar a moradia acessível às famílias de baixa renda, cujo déficit habitacional há época girava em torno de 5,7 milhões de residências.
Desde 2009, ano de seu lançamento, o MCMV já entregou pouco mais de 2 milhões de unidades, entretanto um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), detecta que o programa só conseguiu reduzir cerca de 8% do déficit habitacional.
O MCMV não consegue acompanhar a demanda da sociedade. Os dados da pesquisa foram baseados em números fornecidos pela Caixa Econômica Federal e pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Ainda segundo o levantamento, até 2024 o Brasil ganhará mais 16,8 milhões de famílias. Para atender o déficit já existente, e ainda suprir o que será gerado nos próximos 9 anos, o MCMV teria que entregar 1,1 milhão de habitações por ano.
Mesmo com alta demanda construtiva para os próximos anos, o MCMV apresenta erros graves de gestão que dificultam o seu progresso, como a inadimplência da faixa 1.
A parcela da população de menor renda é mais suscetível a mudanças na economia.
Com o aumento da inflação, tarifas de energia, custo de vida e desemprego a tendência é que a inadimplência continue crescendo até o ajuste do orçamento.
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