Comportamento de Lula 'é uma das coisas mais vergonhosas que a política brasileira já experimentou' Foto: Robson Gonçalves
Por: Valéria de Oliveira
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), classificou de "deslavado oportunismo" o discurso que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem fazendo sobre o PT e o governo Dilma Rousseff.
"Lula inaugurou um festival de oportunismo, em que não respeita o seu partido e a presidente da República de seu governo", afirmou Freire. O deputado vê, no gesto, "um claro intuito de tentar se afastar e se eximir de qualquer responsabilidade da grave degradação que estamos vivendo no país durante o desastroso governo do PT".
Para Roberto Freire, a estratégia de Lula não vai funcionar porque a opinião pública brasileira "não vai se deixar enganar por um reles oportunismo desses". Na avaliação do presidente do PPS, o comportamento de Lula "é uma das coisas mais vergonhosas que a política brasileira já experimentou".
O parlamentar lembrou que já se teve na política brasileira problemas entre o presidente e o vice, rupturas de aliados quando no governo, coisas que, segundo ele, a política explica. "São fatos que ocorreram e a história nos dá vários exemplos. Mas com esse grau de desfaçatez que Lula começa a explicitar não se tinha conhecimento", criticou.
No entender de Freire, com a atitude que vem tomando em relação a Dilma e ao PT, Lula se descredencia ainda mais perante a sociedade brasileira. "Nós estamos sentindo. Há uma desaprovação tão grande a isto que uma certa comiseração para com Dilma começa a aparecer - e veja bem que é rejeitada como poucos na história brasileira."
Lula declarou que Dilma está "no volume morto", pela baixa popularidade e que o PT está na mesma posição. O partido, segundo Lula, perdeu a utopia. "A gente só pensa em cargo, a gente só pensa em emprego, a gente só pensa em ser eleito e ninguém mais trabalha de graça", afirmou o ex-presidente. Ele tem lembrado, em seus discursos, que a presidente Dilma garantiu, na campanha eleitoral, que não mexeria nos direitos trabalhistas, mas mexeu. Lula ainda cobrou boas notícias da presidente e disse que é impossível fazê-la viajar o Brasil.
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