Brasil detém
98% do metal mais valioso do mundo. O Nióbio seria capaz de espalhar riqueza
por todo o país
Com 98% das reservas, o Brasil não tem política específica para o
mineral. Exportações cresceram 110% em 10 anos e somaram US$ 1,8 bi em
2014
Brasil detém a maior jazida de nióbio do mundo. Temos 98% do metal existente em todo o planeta. Os outros 2% pertencem ao Canadá
As
maiores jazidas do planeta, encontram-se no Amazonas (na cidade de são Gabriel
da Cachoeira) e em Roraima (na conhecida Raposa Serra do Sol).
Toda essa
riqueza vai parar nas mãos da atravessadora Inglaterra”, que manda para a
Europa e EUA.
O Nióbio é um dos metais mais
raros do mundo e considerado fundamental para a indústria de alta
tecnologia.
O elemento químico é usado
como liga na produção de aços especiais. É um dos metais mais resistentes à
corrosão e a temperaturas extremas.
Atualmente, o Nióbio é empregado
em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância
magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras
aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e
até piercings.
A “questão do nióbio” teve
como porta-voz mais ilustre o deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007.
Na época, ela já alertava que, a fortuna obtida com a extração
do do mineral, seria o suficiente para espalhar riqueza por todo o o país.
O cobiçado metal já chegou a
ser relacionado até com o mensalão, após o empresário Marcos Valério afirmar na
CPI dos Correios, em 2005, que o Banco Rural conversou com José Dirceu sobre a
exploração de uma mina de nióbio na Amazônia.
O site WikiLeaks incluiu as
minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura
são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA .
Recentemente, o nióbio voltou a
ganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia
Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio,
para companhias asiáticas.
Em 2011, um grupo de empresas
chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da
mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões.
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