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LEWANDOWSKI DESCUMPRIU A CONSTITUIÇÃO PARA AGRADAR LULA E DILMA
A Operação Lava Jato completou dois anos no último domingo (28)
sem nenhum político condenado e apenas dois parlamentares réus em ações penais
que ainda estão em fase inicial de julgamento no Supremo Tribunal Federal
(STF), como lembra reportagem da Folha de
S.Paulo deste domingo (4).
A primeira lista com nomes de políticos foi entregue pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao relator da Lava Jato na
Suprema Corte, ministro Teori Zavascki, em março de 2015.
À época, eram 28
pedidos de abertura de inquérito e sete pedidos de arquivamento.
Até o momento,
39 acordos de delação premiada foram homologados.
Zavascki expediu 162 mandados
de busca e apreensão.
À Folha, o relator da operação no STF disse,
por meio de sua assessoria, que o andamento no Supremo “é mais complexo e
regido por legislação específica” e que a principal razão da diferença de
tramitação “é o fato de o STF ser instância única, com reduzidas possibilidades
de recursos”.
No STF, a Lava Jato teve início em agosto de 2014, a partir dos
depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa ao Ministério
Público Federal (MPF).
À época, o ex-diretor da estatal levantou suspeitas
sobre mais de 20 parlamentares.
Em dezembro do mesmo ano o doleiro Alberto
Youssef fechou sua delação premiada no Supremo.
Das 14 denúncias (que atingiam 45 pessoas) entregues pela PGR ao STF, apenas
três foram acolhidas: duas contra o ex-presidente da Câmara e deputado afastado
da função Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR).
A
Folha destaca, ainda, o aniversário de um ano da denúncia contra o senador
Fernando Collor (PTC-AL), apresentada no dia 20 de agosto do ano passado pela
PGR ao STF e até hoje sem resposta.
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