Lula ainda era presidente quando seu compadre e advogado Roberto Teixeira negociou a compra por R$ 6,8 milhões de um prédio de três andares na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, em nome de um laranja da empreiteira Odebrecht, que pagou a conta.
O prédio se destinaria à instalação do Instituto Lula.
A negociata foi confirmada pelo próprio antigo proprietário do imóvel.
Segundo seu relato à revista Época, que circula neste fim de semana, Teixeira fez uma oferta final e anunciou:
“É pegar ou largar”. Esse negócio sujo foi um dos fatores determinantes da prisão do ex-ministro Antonio Palocci, que chefiou o ministério da Fazenda no governo Lula e a Casa Civil da Presidência da República no governo Dilma Rousseff.
“Teixeira era o coordenador da compra, o maestro, e disse que era pegar ou largar.
A transação foi no escritório dele”, disse Fernando Baldassarri, antigo proprietário, que completou: “A transação no escritório dele”.
A escritura comprova que a assinatura da venda foi feita no escritório de Teixeira.
Desde 1º de fevereiro de 2010 o advogado tentava adquirir e preparar uma nova sede para o Instituto Lula.
Nesse dia, o advogado recebera o primeiro e-mail sobre o imóvel da Vila Clementino, com dados passados por uma corretora.
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