Emissários do presidente já agem
para tentar evitar o pior com a crise que deve culminar na demissão do ministro
Gustavo Bebianno: futuras revelações do articulador da campanha sobre as
eleições, a transição e as primeiras semanas de governo; disse a um deles que
têm "papéis e documentos", que, em sua avaliação, comprometem;
questionado sobre possíveis gravações, nada respondeu; ele também teria dito
que não irá poupar o filho, Carlos Bolsonaro, pivô da crise
Bebianno
também teria dito que não pretende poupar o filho do presidente, o vereador
Carlos Bolsonaro, pivô da crise que resultará em sua demissão nesta
segunda-feira 18.
Em conversas, ele conta que o "ciúme
exacerbado" que Carlos tem do pai foi posto acima do projeto de melhorar o
País, ao qual ele se empenhou nos últimos anos, como coordenador e incentivador
da campanha de Bolsonaro, revelam
os jornalistas Camila Turtelli e Anne Warth.
Já
segundo a coluna
de Lauro Jardim, Bebianno teria dito que "o problema não é o
pimpolho.
O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É
assustador".
Outra
declaração reveladora deste fim de semana, trazida à tona pelo jornalista
Gerson Camarotti, foi a de que o quase ex-ministro teria dito, num desabafo
com interlocutores, que deve desculpas ao Brasil por ter viabilizado a
candidatura de Bolsonaro, e que não imaginava que ele seria um presidente tão
fraco.
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