A história real que você vai ler agora é digna de um bom filme policial.
Pistas valiosas encontradas em locais insuspeitos, entregas de dinheiro (propina) em quartos de hotel, destinatários de pagamentos ligados a políticos graúdos e milhões e milhões de reais — além do famoso Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.
Tudo começou na antiga sede paulistana da Transnacional, uma transportadora de valores que foi à falência.
Ali, foi encontrado um computador abandonado.
No HD do computador abandonado, havia registros de centenas de entregas de dinheiro a destinatários a mando da Odebrecht.
Havia registros de ordens de pagamento, senhas, valores, endereços e nomes dos destinatários das entregas.
E também trocas de mensagens entre os agentes da transportadora que coordenavam as entregas.
Leia um trecho da apuração do repórter Fabio Leite que revela com exclusividade toda a história:
Crusoé teve acesso aos arquivos da Transnacional que englobam dois anos de operação da transportadora e cruzou as informações trocadas entre os agentes com as planilhas do doleiro e do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht para identificar quais pagamentos estão atrelados aos codinomes criados pela empreiteira. Somente entre janeiro de 2014 e maio de 2015, auge dos pagamentos ilícitos por causa das eleições, foram 532 entregas de dinheiro vivo no valor total de 248,9 milhões de reais…
A partir do cruzamento de dados feito pela reportagem, surgem os nomes de diversos políticos bem conhecidos — os beneficiários dos pagamentos ilícitos, segundo as evidências.
Entre eles, estão Gleisi Hoffmann, Geraldo Alckmin, Michel Temer, Gilberto Kassab, Edison Lobão e Paulinho da Força.
A partir dos dados, foi possível saber o local e valor da entrega, além do destinatário da propina — em geral um assessor, amigo, segurança, motorista ou até parente de político que intermediava o pagamento:
Fonte: Crusoé
A reportagem afirma ainda que “os arquivos da Transnacional são as evidências mais consistentes obtidas pela Lava Jato para tentar incriminar os políticos delatados pela Odebrecht”.
Apesar disso, a lista do delivery da propina ainda não produziu os efeitos esperados.
O repórter Fabio Leite explica por quê:
…o conteúdo segue sob a sombra do sigilo (…) Por causa do sigilo, não se sabe ao certo quais órgãos de investigação já têm o material, mas o parco número de denúncias oferecidas até agora no caso Odebrecht indica que os dados não têm sido aproveitados como deveriam…
É incrível que, com tantas evidências, as investigações a respeito apenas engatinhem…
Você precisa conhecer essa história em detalhes, com todos os nomes e pagamentos revelados — basta assinar a Crusoé agora, em uma condição especial:
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