O Planeta X, considerado pelos cientistas como um planeta ainda não
observado, pode na verdade ser um grande buraco negro à espreita no fundo do
nosso Sistema Solar, sugere nova teoria.
A evidência matemática da existência do
planeta, também chamado de Planeta 9,
foi revelada por pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia em
2015.
Segundo os cientistas, esse objecto
espacial poderia ter uma massa cerca de 10 vezes maior que a da Terra e levar
até 20 mil anos terrestres para completar uma órbita em torno do Sol, se
localizando entre 45 biliões e 150 biliões de quilómetros da nossa estrela.
Contudo, uma nova hipótese apresentada
por dois físicos sugere que o enigmático astro não é um planeta, mas sim
um buraco negro de massa planetária,
que suga a matéria de seus arredores.
Respaldar teoria
Caso estejam certos, os pesquisadores
serão capazes de encontrar evidências na forma de flashes de raios gama,
criados pelas interacções entre partículas de matéria escura no halo que
envolve um buraco negro.
Além disso, a teoria aponta que o buraco negro,
correspondente à massa projectada do Planeta X, teria uma densidade tão grande
que poderia ser apenas do tamanho de uma bola de boliche.
Os pesquisadores argumentam que focar
os estudos na suposição de que é um planeta dificulta seriamente o potencial para fazer novas descobertas.
"Quando você começa a pensar em
objectos mais exóticos, como buracos negros primordiais, você pensa de maneira
diferente. Nós defendemos que, ao invés de apenas procurá-lo em luz visível,
talvez valha a pena procurá-lo em raios gama, ou raios cósmicos", disse à Gizmodo
James Unwin, um dos autores do estudo e professor assistente de física teórica
na Universidade de Illinois (EUA).
Os físicos têm agora o objectivo de
encontrar evidências cruciais para respaldar sua teoria, procurando por dados
através do telescópio espacial Fermi de raios gama, em busca de sinais desses
flashes.
Fonte: Sputnik News
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