O Antagonista
Por Noticiário Brasil
-17 de setembro de 2019
Contrariando um pedido da Polícia
Federal, Raquel Dodge pediu ao STF para arquivar uma investigação sobre Renan
Calheiros, pela suspeita de que teria recebido R$ 1 milhão da OAS em
2013 para impedir a instalação, na época, de uma CPI para investigar
contratos da Petrobras.
Em longo relatório, a PF rastreou o
caminho do dinheiro, que saiu de um contrato superfaturado da Camargo Correa em
Pernambuco, passou por Alberto Youssef até chegar às mãos de um executivo da
OAS.
A investigação confirmou os saques em
espécie e identificou os responsáveis pelo transporte.
Faltou apenas identificar o emissário
do senador que teria recebido duas parcelas de R$ 500 mil num hotel em Maceió,
segundo relatos de Ceará, um dos entregadores de dinheiro de Youssef.
Em depoimento, descreveu ser “um
homem elegante alto, branco, magro, cabelo escuro, muito bem vestido,
portando uma bolsa de couro a tiracolo, aparentando entre 35 e 40 anos, e não
tinha sotaque nordestino”.
Como a PF ainda não descobriu quem
seria esse homem, a PGR pediu que as investigações continuem em Alagoas, mas
excluindo a participação de Renan Calheiros até que se encontrem provas de sua
eventual participação no caso.
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