

Sergio Moro aponta
como fará mapeamento genético de quase 1 milhão de criminosos para alçar o Brasil
a novo patamar de Justiça Em pronunciamento no IV Fórum Nacional do Comércio,
evento promovido pela CNDL - Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas -,
Sergio Moro, ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, anunciou o projeto de
efetivação de um catálogo de perfis genéticos de criminosos. "A taxa de
resolução de crimes no Brasil é muito baixa. Precisamos aumentar a capacidade
da nossa Polícia Judiciária para investigar esses crimes. Temos de investir em
modernas técnicas de investigação. Uma delas é a rede nacional de perfis
genéticos. Como funciona? A polícia isola o local do crime. Se conseguir colher
o material genético, é examinado o perfil genético, uma moderna impressão
digital. Isso é incluído em um banco de dados que funciona como uma rede nacional",
asseverou. "Pessoas condenadas por crimes violentos ou hediondos precisam
ter recolhidos seus perfis genéticos. Isso vai virando uma espécie de banco de
perfis genéticos de pessoas envolvidas em atividades criminais. Condenadas ou
que deixaram vestígios no local do crime. Tínhamos uma lei, mas não foi
executada, principalmente por resistências do Poder Executivo", salientou
Moro. "No final de 2018, tínhamos 30 mil perfis cadastrados. O Reino Unido
tem um banco com 6 milhões. Os EUA tem 12 milhões. Uma de nossas propostas é,
até a metade de 2022, termos um banco nacional completo. Colher todo o material
biológico no local do crime e da população carcerária. Isso leva nosso banco
para um número superior a 800 mil perfis genéticos. Isso poderá ajudar na
resolução de crimes que permaneceram no passado sem solução", afiançou.
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