A corrida ao Espaço ganha cada vez mais
importância, só encontramos paralelo em termos de quantidade se recuarmos ao
tempo da guerra fria. Se por um lado a NASA é quem lidera esta exploração, a
Rússia não está adormecida. Nesse sentido, engenheiros russos desenvolveram
tecnologia para voar da órbita da Terra até à Estação Espacial Internacional em
apenas duas horas.
O lançamento experimental da nave
espacial Soyuz terá lugar em 2020. Esta tecnologia significará uma grande
economia de combustível e reduzirá o impacto nos cosmonautas a bordo da nave
espacial.
Rússia quer viajar mais rápido no
espaço
Os engenheiros aeroespaciais russos
desenvolveram uma nova tecnologia que permitirá à nave espacial Soyuz viajar
até a Estação Espacial Internacional (ISS) três vezes mais rápido do que hoje,
otimizando assim o consumo de combustível e minimizando o impacto sobre os cosmonautas.
Segundo Agência Espacial Russa Roscosmos, o teste
do novo método começará em 2020.
Esta inovação reduz a quantidade de
órbitas que as naves espaciais precisam fazer ao redor da Terra antes de
alcançar a EEI. O esquema atual
demora até dois dias para a aproximação e, mesmo em lançamentos acelerados,
demora seis horas a concluir várias órbitas em todo o planeta.
Eficiência e rapidez
Para aumentar a eficiência da Soyuz,
especialistas da Space Corporation e da Rocket Energy (RKK Energiya) criaram um
método de abordagem que requer apenas uma rotação em redor da Terra.
Desta forma, conforme foi noticiado pela RT,
espera-se que o tempo de voo seja reduzido para aproximadamente duas horas, o
que pode poupar um volume significativo de combustível e outros recursos
necessários para cada missão.
Outra das vantagens desta tecnologia é
reduzir o tempo em que os astronautas passam confinados dentro das naves. Além
disso, quando as naves transportam biomateriais, o voo tem de ser rápido e
neste caso, a redução deste tempo de voo é outra vantagem.
Voar
ate à Lua e resgate em situações críticas
Segundo a informação da Roscosmos,
anteriormente, as naves davam 4 voltas à Terra antes de partir para o espaço.
Agora, a otimização das tecnologias fazem com que sejam apenas duas voltas.
Assim, o novo esquema de uma órbita única será implementado nos próximos 2 ou 3
anos.
Além do desenvolvimento das
tecnologias, a Rússia está igualmente a melhorar as estruturas de lançamentos.
A agência estima que a latitude do novo cosmódromo russo Vostochny seja mais
adequada para este tipo de lançamentos em comparação com o de Baikonur
(Cazaquistão).
Além disso, os especialistas dizem que
esta tecnologia será fundamental para o programa de exploração lunar da Rússia.
As viagens poderão ser mais rápidas e poderá igualmente ser um ponto favorável
nas missões de resgate espacial em situações de tempo crítico.
Fonte: Pplware
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