10 de jul. de 2020
Aliados de Bolsonaro comemoram prisão de
‘colaborador’ da CPMI Fake News Uma operação conjunta do Ministério Público de
São Paulo, Polícia Civil e Receita Federal prendeu nesta manhã Carlos Augusto
de Moraes Afonso, que usa o pseudônimo Luciano Ayan, e Alessander Monaco
Ferreira, um doador contumaz do MBL.
Luciano Ayan é apontado como o autor de
“dossiês” utilizados pela CPMI Fake News e possivelmente incorporados a
inquéritos secretos para perseguir apoiadores do governo Jair Bolsonaro.
O
deputado Kim Kataguiri reagiu à divulgação das prisões afirmando que os presos
não têm qualquer ligação com o MBL, e sua fala causou reações instantâneas nas
redes sociais, com internautas publicando evidências da estreita relação entre
Ayan e Monaco com o movimento.
O deputado ocultou diversas respostas ao seu
tweet. O deputado estadual Douglas Garcia respondeu ao tweet de Kataguiri
perguntando: “Bom dia, aliás... GRANDE DIA, Deputado, Vossa Excelência poderia
confirmar a procedência deste vídeo e dos prints abaixo?”.
O vídeo mostra Renan
Santos, em live do MBL, mencionando uma doação de Alessander Monaco, cuja
fotografia está bem visível em um porta-retratos sobre a mesa. Outro membro do
MBL brinca, dizendo que Alessandro “é estagiário”.
O jornalista Rodrigo
Constantino também respondeu a Kataguiri, dizendo: “Ayan foi bem próximo de vcs
sim, uma espécie de "guru" até…”
O deputado Carlos Jordy afirmou:
“Acabo de receber ligação de uma ex-coordenadora e fundadora do MBL que me
garantiu: Luciano Ayan é um dos principais integrantes do MBL e Renan Santos
não dá um passo sem consultá-lo antes”.
O deputado disse: “O queridinho do MBL,
Luciano Ayan, responsável pelo dossiê fake que foi entregue a Frota e outros
integrantes da CPMI das fakenews criando a narrativa do gabinete do ódio, foi
preso por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio”.
O deputado Filipe
Barros afirmou: “Carlos Afonso, conhecido como Luciano Ayan, está preso. Ayan é
o articulador da CPMI DA CENSURA, do PL das Fake News, do Inquérito AI5 do STF,
criou a balela do “gabinete do ódio” e tem grande influência em parte da mídia,
como: Constança Rezende, Patrícia Campos Mello e Madeleine Lacsko”. Edson
Salomão, assessor do deputado Douglas Garcia e alvo de inquéritos conduzidos
por Alexandre de Moraes, afirmou:
“LUCIANO AYAN PRESO! O cara que fez todo o
dossiê utilizado por Joice Hasselmann e Alexandre Frota na CPMI das Fake News.
DEUS É JUSTO!”. Outro alvo de inquérito, Bernardo Kuster afirmou: “Luciano Ayan
preso hoje cedo pela Polícia Civil, acusado de lavagem de dinheiro e ocultação
de patrimônio.
Agora a coisa ficou bonita. EU VI com meus próprios olhos que
ele era amiguinho do MBL”. O músico Filipe Trielli comentou: “Agora vejam os
motivos pelos quais a polícia vai na casa do Ayan e os motivos pelos quais vai na
casa de Bernardo Kuster ou mesmo Allan dos Santos e veja quem está do lado
certo.
Aliás, o inquérito do fim do mundo foi praticamente todo baseado em um
relatório desse sujeitinho rastejante e, mesmo depois de todas as
inconstitucionalidades e prisões arbitrárias, não encontrou nada.
Deveria se
encerrar imediatamente. Já nesse caso, segundo nota do MP, há indícios de
desvios milionários, incompatibilidade de movimentação financeira... Vamos
aguardar.
Mas creio que tem fio pra puxar aí, hein? Vai ser interessante.
Lembrando também, que toda essa história de "gabinete do ódio" que
nunca foi comprovado e hoje é tido como fato da vida por jornais, revistas e
até por blogueiros de duas linhas, nasceu da cabecinha perturbada desse sujeito
e se espalhou por meio de outras cabecinhas perturbadas”.
A centenas de
internautas que apontavam ligações dos presos com o MBL, Kim Kataguiri
respondeu: “Li a nota do MPSP agora e em nenhum momento eles dizem que são
‘integrantes’ do MBL”.
Ouça a nota do Ministério Público de São Paulo.
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