Cristãos enfrentam perseguição em tempos de pandemia Foto: Portas Abertas
BASTA ELES SE OLHAREM NO ESPELHO E ENCONTRARÃO OS VERDADEIROS CULPADOS.
Grupos religiosos são perseguidos e
até presos nesses países
A ONU relatou um surto de intolerância
religiosa durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. De acordo com o
Relator Especial da ONU sobre liberdade de religião e crença, Ahmed Shaheed,
líderes de algumas nações têm atribuído o “castigo do coronavírus” aos cristãos.
– Estou alarmado ao ver o aumento do incentivo ao ódio, criação
de bodes expiatórios em comunidades religiosas, incluindo cristãos pela
disseminação de vírus.
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Além de enfrentar problemas sérios na China, como perder os
benefícios do governo pelo simples fato de não negarem sua fé, cristãos também
estão enfrentando perseguição em outros países da Ásia e até da América
Central. No Vietnã, por exemplo, cristãos estão sendo excluídos dos serviços
médicos e sociais do país. O governo tem negado documentos de identificação e
de residências a este grupo, sendo obrigados a viver em vilas e favelas, onde o
distanciamento social se torna impraticável.
Já na Turquia, o chamado islamismo institucional obrigou a maior
igreja cristã do país – a Hagia Sofia – a fechar as portas para dar lugar a uma
mesquita muçulmana. Templos têm sido incendiados com a alegação que os cristãos
levaram o coronavírus para o país. Tudo isso aos olhos do governo que pouco faz
para acalmar os cidadãos turcos.
Em Cuba, autoridades prenderam religiosos que tentam fornecer
ajuda a idosos e vizinhos durante a pandemia. Taxados de dissidentes, a luta
contra Covid se tornou um pretexto para pressionar minorias.
– A luta contra a pandemia de Covid-19 tem sido um pretexto
bem-vindo para as autoridades do governo intensificarem sua pressão sobre
dissidentes e outros considerados parte de um movimento de oposição. Sob
acusações de desobediência ou disseminação de doenças, vários cristãos foram
multados em valores exorbitantes, o equivalente a mais de R$1.500, que é mais
do que os cidadãos cubanos ganham em um ano. Eles são incapazes de pagar tais
multas e, consequentemente, são enviados para a prisão – disse a analista de
perseguição da Portas Abertas, Rossana Ramirez.
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