Filho da juíza Esther Salas foi morto na porta de casa Foto: Reprodução
Esther Salas é responsável por processo movido por investidores
contra banco que manteve condenado em sua carteira de clientes
Um atirador vestindo um uniforme da FedEx, empresa de entregas
norte-americana, matou o filho e feriu o esposo da juíza federal
norte-americana Esther Salas no fim da tarde de domingo (19).
A magistrada é
responsável pelo julgamento de um caso envolvendo investidores do Deutsche
Bank, a instituição bancária e o bilionário Jeffrey Epstein, condenado por
crimes sexuais, morto em 2019.
Segundo a emissora ABC News, o fato aconteceu no distrito de
North Brunswick, em Nova Jérsei, e foi o filho da juíza, Daniel Anderl, de 20
anos, quem abriu a porta para o atirador, que o atingiu no peito.
O jovem
morreu ainda no local. Já o marido de Esther, Mark Anderl, de 63 anos, acabou
baleado diversas vezes pelo homem e foi levado a um hospital para realizar
cirurgias.
Segundo a imprensa local, o estado de saúde dele é estável.
Em um comunicado, o escritório do FBI em Newark, em Nova Jérsei,
informou que está investigando o fato em colaboração com a polícia local para
elucidar o crime.
Ainda não há informações sobre possíveis motivações para o
crime. O suspeito segue foragido.
– O FBI está investigando um tiroteio que ocorreu na casa da
juíza Esther Salas, no distrito de North Brunswick, Nova Jersey, no início da
noite de 19 de julho.
Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos
parceiros estaduais e locais e forneceremos atualizações adicionais quando
disponíveis – disse.
O processo envolvendo a juíza federal, o Deutsche Bank e o
bilionário Jeffrey Epstein foi aberto no último dia 15. Na ação, investidores
do banco alegam que a instituição não “monitorou adequadamente” os clientes que
considerava “de alto risco”, como Epstein.
O fato do banco não informar aos investidores que não havia
corrigido problemas de controle de transparência e que não estava de olho em
clientes como Epstein e outros dois bancos envolvidos em escândalos de má
conduta financeira foi um dos motivadores de uma queda brusca das ações do
banco em maio.
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