As autoridades mundiais em saúde dizem que comer carne
processada pode, sim, aumentar o risco de desenvolver alguns tipos de câncer.
Descubra o porquê disso.
A relação de alguns alimentos com o maior risco de desenvolver câncer em quem os consome não é algo novo na ciência.
Já há alguns anos se sabe
sobre essa possibilidade em alguns tipos de comida que, infelizmente, fazem
parte do dia a dia de muitas pessoas, seja no Brasil ou em outros países do mundo.
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Ainda assim, o tema pode ser desconhecido para diversos cidadãos que não estão por dentro das análises e descobertas científicas.
Sendo assim, vale a pena se debruçar sobre o assunto
para entender melhor quais são os alimentos que podem aumentar o risco de
câncer nas pessoas.
Cuidado com as carnes processadas no desenvolvimento de câncer
De um modo geral, as carnes processadas são alimentos com alto índice de gordura e de sódio, além de ingredientes químicos.
Esses
alimentos estão diretamente relacionados com o aparecimento de câncer em muitas
pessoas, de acordo com estudos recentes sobre o tema. Inclusive, as carnes
defumadas, como bacon industrializado, também podem oferecer o mesmo risco.
No entanto, quando pensamos no assunto, significa que salsichas,
salame, presunto, mortadela e várias outras são tão cancerígenas quanto o
cigarro. Pelo menos, foi isso o que declarou a Organização Mundial da Saúde
(OMS) em 2015.
Segundo as informações da OMS, 50 gramas de carne processada por dia podem aumentar em até 18% os riscos de desenvolver câncer no intestino.
Conforme apontou o jornal britânico The
Guardian, 34 mil mortes por ano poderiam ser evitadas com a eliminação desses
ingredientes nocivos.
Por que carnes processadas aumentam chances de câncer
O bacon e as demais carnes processadas passam por diversos processos industriais, os quais incluem a defumação, a cura, o tempero etc.
Porém, nesses procedimentos elas acabam entrando em contato com elementos químicos nocivos, como nitritos e nitratos.
Eles, em si, não são perigosos, mas
a ação dos nitritos no organismo pode gerar a nitrosamina, altamente
cancerígena.
Ainda assim, as informações da OMS não foram embasadas puramente nas reações químicas.
Foram analisados mais de 400 estudos sobre o tema em diferentes universidades de vários países no mundo.
Todas elas apontaram o
bacon e as outras carnes processadas como componentes de uma “alimentação
cancerígena”.
Para minimizar os males que esses alimentos podem promover para o corpo, a dica é buscar por alimentos caseiros que surtam o mesmo efeito.
É possível reproduzir o bacon em casa e comer uma carne ainda mais saborosa, orgânica e saudável do que aquela comprada no mercado, por exemplo.
O problema é que a rotina atribulada muitas vezes não
permite o tempo necessário na cozinha.
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