O resultado é escandaloso!
De 1390 pessoas denunciadas, 1150, ou seja, 82% do grupo, foram
presas e agora denunciadas por se manifestarem PACIFICAMENTE em
frente a um quartel.
Apenas 239 pessoas, segundo a PGR,
participaram da invasão dos prédios dos Três Poderes.
Há uma sequência de atentados ao Estado de
Direito e ao devido processo legal.
Em primeiro lugar, essas pessoas não têm foro
privilegiado; portanto, não deveriam estar sendo investigadas pela PGR, sob
supervisão do Supremo. Deveriam estar respondendo na 1ª Instância.
Além disso, as audiências de custódia
aconteceram fora do prazo, muitos não contam até agora com advogado, e suas
condutas não foram individualizadas.
Muita gente está presa até agora
preventivamente por estar protestando em frente ao QG do Exército. Segundo a
própria PGR, não cabe prisão preventiva para esse suposto crime.
Em 2006, um grupo violento de sem-terra,
liderado por integrante da Executiva Nacional do PT e amigo pessoal de Lula,
invadiu o Congresso, produzindo vandalismo e ferindo mais de 40 pessoas, 4
delas gravemente.
Depois da prisão de 600 pessoas, 560 foram
soltas em 48 horas. As 40 restantes, identificadas como líderes da ação, foram
soltas um mês depois, pois o juiz de 1ª Instância chegou à conclusão de que a
principal responsabilidade era da Câmara, que não reforçou a segurança, mesmo
sabendo da manifestação.
Ninguém foi punido pela invasão, no final das
contas.
Na semana passada, veio à tona um ofício da PF direcionado ao Ministro da Justiça, adiantando o risco de invasão de prédios.
O ministro tomou providências insuficientes para conter os
manifestantes, mesmo tendo sido informado.
Usando o mesmo padrão de tratamento que a
Justiça ofereceu aos petistas que invadiram o Congresso em 2006, todos deveriam
ser soltos imediatamente.
São todos presos políticos.
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