JORNALISTA APOSENTADO DA REUTERS FAZ DESABAFO SOBRE A REALIDADE CLIMÁTICA.

 

RICARDO FELÍCIO  -

Neil Winton teve acesso a muitos pesquisadores, pois nos anos de 1990, o 'aquecimento global' estava no topo de sua agenda de trabalho

Recentemente, Neil Winton, que trabalhou por 32 anos como jornalista na agência internacional de notícias Reuters, inclusive ocupando a posição de correspondente global de ciência e tecnologia, desabafou as suas opiniões sobre “aquecimento global” e “mudança climática”, baseando em todo o seu histórico de vida. 


Em seu site, ele informa que, em seu último ano na agência, exerceu o cargo de correspondente europeu de automóveis. Antes, enquanto foi correspondente de ciência e tecnologia, atuou como editor e repórter em diversos lugares como Bruxelas (Bélgica), Nova Iorque (Estados Unidos), Londres (Reino Unidos) e Toronto (Canadá).

O que marcou no depoimento apresentado por Winton na internet foi a sua expressão de satisfação em poder falar com liberdade após todo este tempo, tendo em vista que se aposentou e leva um novo trabalho no seu próprio site sobre automóveis e tecnologia. 

Essa mesma sensação de liberdade já foi vista em outros depoimentos de professores, profissionais e acadêmicos que se aposentam e deixaram de passar pelo controle imposto pelas ameaças, veladas ou não, realizadas pelas ações punitivas e coercivas de instituições e universidades que, em vez de pregarem o amplo pensamento e a discussão, fazem justamente o oposto, contrariando os princípios basilares para a qual foram criadas. 

Assim, censuram, cerceiam e punem quem ousar discutir fora do discurso obrigatório, em especial, quando as tramas geopolíticas são expostas aos quatro ventos.

A professora Dra. Judity A. Curry é um exemplo disto. Nascida em 1953, climatologista norte-americana aposentada com graduação científica (B.Sc.) em geografia e Ph.D. em ciências geofísicas, ela foi professora emérita e é ex-diretora da Escola de Ciências da Terra e Atmosfera (School of Earth and Atmospheric Sciences) do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos. 

Ela se aposentou em 2017, quando denunciou o quanto a política estava a infestar as discussões científicas sobre climatologia e a pseudociência das “mudanças climáticas”, atacando todos os que traziam as controvérsias sobre o assunto, enquanto que os defensores se blindavam, utilizando-se de quaisquer meios para praticar seus métodos de perseguição. 

Mesmo Judity sendo uma “cética moderada”, pois concorda com alguns pontos do discurso aquecimentista, no caso, que o CO2 tenha uma contribuição ínfima em aquecer o planeta, ela também se sentiu prejudicada. 

Como vice-diretora do projeto Berkeley Earth Surface Temperature (BEST), que buscou estabelecer a “melhor relação” entre as temperaturas do ar globais com CO2, mas por meio de um modelo altamente simplificado, ela combateu as afirmações do diretor do projeto, Richard Muller. Em 2012, no encerramento do projeto, ele autodenominou-se como um “cético convertido ao aquecimento global” (afinal, de fato, virou uma religião).

 https://revistaoeste.com/mundo/jornalista-aposentado-da-reuters-faz-desabafo-sobre-a-realidade-climatica/

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