firma que só existiria no papel. O pagamento seria a título de "locação de equipamentos", dentro dos contratos firmados entre a Delta e o Dnit. Segundo a PF, a empresa é fantasma.
Policiais federais apreenderam contratos firmados entre a Delta, a Alberto & Pantoja Construções e a Brava Construções, empresas de fachada que receberam quase R$ 40 milhões desde 2010. As previsões de pagamentos detalham repasses de supostos serviços referentes a contratos públicos em Goiânia, Palmas, Cuiabá, Campo Grande e Distrito Federal. O relatório cita contratos da Delta com a Agência Goiana de Transportes e Obras, do governo Marconi Perillo, em Goiás.
O mesmo procedimento foi verificado em contratos com órgãos dos governos de Mato Grosso do Sul, Tocantins e Mato Grosso. A Delta disse que a PF "levanta dados e executa relatórios parciais". "Se tais relatórios vierem a integrar demandas judiciais, serão inteiramente considerados e explicados à Justiça." Já o Dnit diz que "desconhece esse tema de empresa fantasma por não ter a missão constitucional de investigação".
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