Utilizando tomografia computadorizada, imagens 3D de insetos de 300 milhões de anos foram recriadas por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Manchester (Reino Unido).
A pesquisa, publicada no periódico PLOS ONE, usou tomografia computadorizada de alta resolução para fazer com que os pequenos insetos – que não eram mais que buracos em uma pedra – fossem reconstruídos.
Foram feitos 3.000 registros de raio-X de diferentes ângulos, permitindo criar 2.000 "fatias" dos fósseis que, depois de unidas em um programa, revelaram a forma dos animais, permitindo analisar detalhes como o formato da boca.
Os modelos permitiram aos pesquisadores identificar os insetos. Um deles é um ancestral da barata, e o outro, com uma carapaça coberta de espinhos, é de uma espécie nova para a ciência, que não existe atualmente.
Os dois pertencem ao mesmo grupo, dos louvadeus, grilos, gafanhotos e pequenas lacraias, e nos dois casos se tratam de exemplos jovens dos insetos, chamados de "ninfas".
As imagens 3D são detalhadas o suficiente para que os cientistas possam fazer análises do modo de vida, dieta, e biologia dos insetos. Elas permitem saber, por exemplo, que a barata provavelmente se alimentava de restos apodrecidos no chão de florestas.
Os professores Russel Garwood e Philip Whiters acreditam que esta técnica de recriação tomográfica em 3D de insetos pode ajudá-los a descobrir coisas como a maneira como o comportamento dos insetos modernos evoluiu, por exemplo.[Science Daily]
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