Sal na alimentação: aprenda a usar
Consumir doses excessivas de sal pode desencadear o aumento da pressão sanguínea e, consequentemente, levar a quadros de hipertensão.
Aprenda a equilibrar o consumo de sal na alimentação
Por REDAÇÃO
Abusar do sal nas refeições não é recomendado. E nós abusamos sim. Dados do IBGE indicam que consumimos, em média, 12 gramas de sódio diariamente. Ou seja, quase o dobro recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Aí é que mora o perigo: nosso corpo retém, em média, 1 litro de água a cada nove gramas de sal ingerido.
Neste ano, a previsão do Ministério da Saúde é de que 20 mil pessoas vão ter câncer de estômago por causa da ingestão excessiva do sal. O problema é tanto que o órgão e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) assinaram um acordo (o terceiro já) para reduzir a quantidade de sódio dos alimentos industrializados.O pacto faz parte do Plano de Ações Estratégicas para o Enfretamento das Doenças Crônicas Não transmissíveis (DCNT) do Governo Federal. O esforço é bem-vindo: o ingrediente é considerado um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da hipertensão arterial.
Embora seja um mineral importante para o funcionamento das células, deve ser ingerido com cautela por quem sofre de pressão alta. Mas se engana quem pensa que, se não usar sal na comida, estará livre dele. Ele está presente em quase tudo o que você compra no supermercado como queijos, molhos de tomate, comida congelada, fast food e até biscoitos!
"O sal de mesa, por exemplo, possui 40% de cloreto. O risco de consumir doses excessivas pode desencadear o aumento da pressão sanguínea e, consequentemente, a hipertensão, responsável pelo infarto e acidente vascular cerebral", explica Carolina Mantelli Borges, endocrinologista da Clínica de Especialidades Integrada.
Entenda que, ao abusar deste ingrediente, você pode ser atacado por uma série de doenças como a insuficiência renal, câncer de estômago, pedras nos rins, diabetes, asma e osteoporose. "A incidência de pressão alta de cada pessoa é diagnosticada de acordo com a idade e o sexo. Esta doença é mais comum nos homens do que nas mulheres e também em idosos", explica a médica.
Boa alimentação e exercícios
A dica é procurar se alimentar bem e fugir do sal. Procure substituí-lo por temperos naturais como limão, alho, cebola, cheiro-verde, orégano, cominho, coentro e manjericão. Troque também as gorduras animais por óleos vegetais como óleo de soja, milho ou girassol.
Além disso, evite açúcar e doces, retire o saleiro da mesa, elimine as frituras e consuma alimentos que sejam fonte de fibras como frutas, cereais integrais, hortaliças e legumes, de preferência crus. Sabe aqueles industrializados como molhos prontos, ketchup, caldos concentrados e mostarda? Tire-os da sua lista. Pra sempre.
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