Dilma enfrenta concorrência do final de 'Avenida Brasil'. (Foto: TV Globo)
Adiamento de comício com Dilma por causa do final da novela chama atenção da imprensa britânica
O cancelamento do comício de Fernando Haddad (PT) que seria realizado na noite desta sexta-feira (19) com a presença da presidenta Dilma Rousseff devido ao final da novela "Avenida Brasil" chamou a atenção dos principais veículos de comunicação da imprensa britânica, uma das mais bem conceituadas do mundo.
A empresa de comunicação pública "BBC" e o jornal de maior ciculação do país, o "The Guardian" trouxeram em suas páginas na internet esse curioso fato da corrida eleitoral paulistana.
A reportagem do correspondente inglês no Rio de Janeiro Jonathan Watts no "Guardian" chama atenção para o motivo do cancelamento: o medo de esvaziamento do comício pela classe média emergente brasileira, que preferiria ficar em casa para assistir ao final da novela que prestigiar a presença da presidenta no palanque de Haddad. O Guardian escreveu que "nem mesmo Dilma, uma das mais populares presidentes da história brasileira, pode desafiar o poder do fenômeno do horário nobre chamado Avenida Brasil."
Já a matéria de Julia Carneiro para a BBC chama atenção para a importância das novelas na sociedade brasileira e apresenta como argumento para o sucesso de "Avenida Brasil" o fato da novela ter representado em seu núcleo principal uma família de classe média, e não uma família de ricaços, como de costume nos folhetins das 9 da Globo.
Ambos os textos trazem como mote o principal mistério que será relevado no episódio final da trama: quem matou Max? E afirmam que, apesar da sua alta popularidade, Dilma dificilmente conseguiria concorrer com a mobilização nacional em torno do episódio final da novela. O comício de Haddad com a presidenta foi adiado para o sábado (20) no Ginásio do Canindé.
A reportagem do correspondente inglês no Rio de Janeiro Jonathan Watts no "Guardian" chama atenção para o motivo do cancelamento: o medo de esvaziamento do comício pela classe média emergente brasileira, que preferiria ficar em casa para assistir ao final da novela que prestigiar a presença da presidenta no palanque de Haddad. O Guardian escreveu que "nem mesmo Dilma, uma das mais populares presidentes da história brasileira, pode desafiar o poder do fenômeno do horário nobre chamado Avenida Brasil."
Já a matéria de Julia Carneiro para a BBC chama atenção para a importância das novelas na sociedade brasileira e apresenta como argumento para o sucesso de "Avenida Brasil" o fato da novela ter representado em seu núcleo principal uma família de classe média, e não uma família de ricaços, como de costume nos folhetins das 9 da Globo.
Ambos os textos trazem como mote o principal mistério que será relevado no episódio final da trama: quem matou Max? E afirmam que, apesar da sua alta popularidade, Dilma dificilmente conseguiria concorrer com a mobilização nacional em torno do episódio final da novela. O comício de Haddad com a presidenta foi adiado para o sábado (20) no Ginásio do Canindé.
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