11 sítios arqueológicos antigos► destruídos pelos seres humanos

1. Tróia

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A maioria dos humanos gosta de História, mas não é bom em preservá-la. Poderíamos ficar ainda mais fascinados por relatos de povos antigos, se não tivéssemos estragado nossas chances de conhecê-los. Confira algumas das piores, mais imprudentes e estúpidas maneiras que os humanos destruíram a sua própria herança:


Heinrich Schliemann encontrou Tróia em 1871, mas havia nove cidades empilhadas em cima uma das outras, de modo que o arqueólogo inventivo encontrou uma excelente maneira de cavar a lendária metrópole: usando dinamite, que tinha sido inventada apenas quatro anos antes, por Alfred Nobel.

2. Budas de Bamiyan

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Os Budas de Bamiyan (ou Bamiwam) são duas estátuas esculpidas em um penhasco na região central do Afeganistão, construídas entre 507 e 554. Foram destruídas em março de 2001, por ataques do Talibã.




3. Tell Umm al-Aqarib, Iraque

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A foto acima retrata um dos sítios arqueológicos do país logo depois do início da Guerra do Iraque em 2003. Após extensos saques sem controle em meados da década de 1990, o Conselho Estadual de Antiguidades do Iraque agora autorizou a escavação para preservar o que restou no local.

4. Vandalismo por soldados americanos 

no Iraque

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A foto acima mostra ruínas da antiga Babilônia, no sopé do ex-palácio de verão de Saddam Hussein, em 2003. Esse é apenas um dos exemplos de vandalismo cometidos por tropas durante a Guerra do Iraque. Por exemplo, a Porta de Ishtar, portão de 2.500 anos da Babilônia, foi esmagada por tanques e obviamente danificada. Subsolos ricos em arqueologia foram demolidos para servirem como helipontos e parques de estacionamento. Também, o pátio de Khan al-Raba, antiga hospedaria de caravanas do século 10, foi usado pelos americanos para explodir armas capturadas. Uma das explosões demoliu os telhados e derrubou muitas das paredes. O lugar é agora uma ruína.

5. Túmulos antigos de seis dinastias chinesas

Workers Prepare The World's Second Largest IKEA Store Opening In Beijing


Tumbas de dinastias chinesas de 220 a 589 foram possivelmente destruídas por máquinas de escavação para dar lugar a uma loja IKEA em Nanjing, na China, em 2007. A agência de notícias Reuters informou que arqueólogos chineses haviam avisado que o local poderia ter pertencido a uma família rica, já que os túmulos eram de alta qualidade e ornamentados. Ao que parece, os cientistas do Museu de Nanjing pediram aos desenvolvedores para suspender a construção enquanto pesquisavam a área e recolhiam artefatos, mas isso provavelmente não ocorreu. De acordo com a lei chinesa, é possível ser multado (50 a 500 mil yuan, ou cerca de 18 a 182 mil reais) por destruir artefatos arqueológicos, mas esta lei é pouco aplicada, ou quando é, os desenvolvedores podem preferir pagar do que atrasar ou cancelar seus projetos de construção.

6. Destruição de locais arqueológicos 

no Rally Dakar de 2009

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Em 2009, ao invés de ocorrer em seus locais habituais entre Paris e Dakar, o Rally Dakar foi sediado no Chile e na Argentina. Isso acarretou em danos a quatro sítios arqueológicosna região do Atacama e dois na região de Coquimbo, cerca de 500 quilômetros ao norte de Santiago.
Sofreu mais El Pelicano, perto da cidade de La Higuera, em Coquimbo, onde uma equipe de arqueólogos descobriu um acampamento de caçadores-coletores pré-colombianos destruído pela metade. Os veículos da corrida estragaram facas, pontas de flechas, lanças de pedra e outros fragmentos de cerâmica e conchas, além de ossos humanos e estruturas que datam de 9.000 aC a 1.500 dC.
Na mesma época, Sergio Cortes, um guarda local e operador de turismo, havia dito às autoridades que no Tarapacá, região sul de Iquique, geoglifos de 5.000 anos ou mais e dunas notáveis que preservam padrões de vento de 18.000 anos tinham sido seriamente danificados por veículos de turismo. Geoglifos são imagens enormes retratando seres humanos, animais e padrões geométricos feitas no deserto, que só são devidamente legíveis quando vistas a partir do ar.

7. Destruição do antigo local de El Hibeh

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A 290 km ao sul de Cairo, no Egito, arqueólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) escavaram com cuidado um sítio arqueológico, tendo encerrado suas atividades em 2009. Ao retornar ao local para analisá-lo três anos depois, eles encontraram “centenas de poços de saqueadores, túmulos expostos, paredes destruídas e restos humanos, incluindo restos de múmias desmembrados e bandagens de múmia, espalhados pelo local como lixo”, conforme noticiado pelo Popular Archeology.

8. Tesouros arqueológicos da Síria

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Mideast Syria
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Muitos artefatos e sítios arqueológicos foram danificados ou destruídos recentemente na Síria, durante a Guerra Civil que se iniciou em 2011. As fotos mostram exemplos como uma mesquita do século 11, grande parte da cidade velha de Aleppo, e saques feitos nas antigas cidades de Ebla e Apamea.

9. Pirâmide maia em Belize

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Uma das maiores pirâmides do povo maia no complexo Nohmul, com 30 metros de altura, datada a partir do século III aC, foi destruída por uma empresa em Belize enquanto ela cavava o local para construir uma estrada, em maio desse ano.

10. Sítio arqueológico El Paraíso

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Uma pirâmide de 4.000 anos foi destruída no sítio arqueológico El Paraíso, um dos maiores assentamentos do período pré-cerâmico tardio perto de Lima, no Peru, em junho de 2013. Ela tinha 6 metros de altura. Se não fosse a ação da polícia, pelo menos mais três pirâmides teriam sido destruídas.

11. Antinoópolis

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Áreas da antiga Antinoópolis foram niveladas por moradores locais, ou demolidas e recuperadas para uso agrícola no verão de 2013.
Monica Hanna, pesquisadora da Universidade de Humboldt (Alemanha), disse que o Ministério de Antiguidades do Egito tem sido incapaz de enfrentar a destruição da região, que inclui achados arqueológicos que datam do período pré-dinástico até o período ptolomaico. O local se tornou famoso durante a época romana após o Imperador Adriano estabelecer uma cidade grande em estilo romano chamada Antonio Polis e preenchê-la com teatros, templos, escolas e outros edifícios históricos. Muitos dos prédios ainda estavam de pé durante a invasão francesa no Egito durante o final do século 18. A cidade floresceu até se tornar uma das maiores regiões do país, com a capital mudando de nome, de Antinoópolis para Sheikh Abada. A importância da região continuou durante a era bizantina. Com a difusão do cristianismo, tornou-se o lar de uma grande diocese. Também permaneceu importante durante a era islâmica, com seu nome tendo sido trocado para Ansena. [io9]

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