Relembre
um pouco da BELLE ÉPOQUE BRASILEIRA.
Reveja
as fotos dos grandes estadistas políticos brasileiros que brilharam naquela
época de transformações importantes para nosso pais.
Foi
realmente um período de novidades glamourosas, de feitos magistrais que
marcaram a passagem do tempo, ensejando ao país desenvolver-se de forma
livre, soberana e, sobretudo, patriótica. Com figuras proeminentes
comandando as transformações e os espetáculos que foram introduzidos
nos Anais da História.
Bacana
reviver esses momentos históricos pelos quais o Brasil passou.
Boa
viagem pelo Brasil antigo...
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Belle Époque brasileira
UM MARCO HISTÓRICO
Parte de uma série sobre a
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A Belle Époque Brasileira, também conhecida comoBelle Époque Tropical, foi um período artístico, culturale político do Brasil, que começou em fins do Império e que se prolongaria até fins da República Velha (1889-1931).
A Belle Époque, no Brasil, difere de outros países, seja pela duração do período, seja pelo avanço tecnológico, que se deu, principalmente, nas duas regiões mais prósperas do país na época: a região cafeeira (São Paulo) e a região do ciclo da borracha(Amazônia).
História
Belle Époque na Amazônia
A construção desse espaço de cultura completava o quadrado, em cujos vértices situavam-se o Palace, Grande Hotel e o Teatro da Paz, local de Reunião da elite de Belém que, elegantemente trajados à moda parisiense assistiam a inauguração ao som de acordes musicais, num ambiente esplendoroso, de bom gosto e de grande animação.
A abertura teve como pano de fundo a Belle Époque, ao final do apogeu econômico propiciado pelo período da borracha e o final da intendência de Antônio Lemos, grande transformador urbanista da cidade.Financiada pelo Látex, a Belle Époque amazônica iniciou-se em 1871. Centrada principalmente em Belém e também emManaus, o período foi marcado por intensiva modernização de ambas as cidades.
Antes disso, ainda no século XIX, Belém já apresentava avanços em relação a outras cidades, como oTeatro da Paz, inaugurado em 1878.
Belém, capital do Estado do Pará, assim como Manaus, capital do Estado doAmazonas, eram na época consideradas cidades brasileiras das mais desenvolvidas e umas das mais prósperas do mundo.
Ambas possuíam luz elétrica, bondes e sistema de água encanada e esgotos. Viveram seu apogeu entre 1890 e1911, gozando de tecnologias que outras cidades do sul e sudeste do Brasil ainda não possuíam, tais como bondes elétricos, avenidas construídas sobre pântanos aterrados, além de edifícios imponentes e luxuosos, como o requintadoTheatro da Paz, Mercado de São Brás, Mercado Francisco Bolonha, Mercado de Ferro, Palácio Antônio Lemos, corredores de mangueiras e diversos palacetes residenciais no caso de Belém, construídos em boa parte pelo intendente Antônio Lemos na cidade de Belém. No caso de Manaus temos o Teatro Amazonas, Palácio Rio Negro, Palacete Provincial e o Mercado Adolpho Lisboa.
A influência européia logo se fez notar em Manaus e Belém, na arquitetura da construções e no modo de viver, fazendo do século XIX a melhor fase econômica vivida por ambas cidades. A Amazônia era responsável, nessa época, por quase 40% de toda a exportação brasileira. Belém foi a cidade mais rica do Brasil nessa época, em decorrência de toda a borracha extraída na Amazônia ter sido exportada pelo seu porto, já que o de Manaus ficava distante demais do litoral. Graças à borracha, arenda per capita de Belém era duas vezes superior à da região produtora de café (São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo).
Moeda da borracha: libra esterlina: como forma de pagamento pela exportação da borracha, os seringalistas recebiam em libra esterlina (£), moeda do Reino Unido, que inclusive era a mesma que circulava em Manaus e Belém durante a Belle Époque amazônica.
Belle Époque na região cafeeira
A Belle Époque na região cafeeira reflete o momento áureo que o café traz ao Rio de Janeiro e sobretudo a São Paulo que consegue firmar-se como centro econômico de porte nacional.
Além disso, outro ponto forte foi a criação de bairros da classe média carioca, como alguns presentes na região do Grande Méier, e outras áreas nobres, como alguns bairros da Zona Sul carioca, comoGlória, Catete, Botafogo e Copacabana, cuja ocupação da área se deu definitivamente com a inauguração do Túnel Velho. Também nesse período nasceu um dos cartões postais da cidade, oteleférico do pão de açúcar, em 1912.No Rio de Janeiro, houve profundas mudanças sociais em sua paisagem urbana.
A explosão urbana no Rio de Janeiro do final do século XIX fez com que a sua população saltasse de 266 mil a 730 mil habitantes entre 1872 a 1904, graças à chegada de ex-escravos (após a abolição, 34% da população era negra ou mestiça) e de imigrantes (os quais chegam a perfazer 40% da força de trabalho do Rio), consequentemente inchando sobretudo os cortiços e as favelas que já começam a brotar nos morros do centro da cidade (KOK, 2005)1 .
Em 1920, a população do Rio atingiu 1.157.873 segundo o IBGE2 . Inspirado nas reformas de Haussmann, o Prefeito Pereira Passosprocedeu profunda reforma urbana na Capital, visando o saneamento, o urbanismo e o embelezamento e conferir ao Rio de Janeiro ares de cidade moderna e cosmopolita. Para aumentar a circulação de ar no Centro do Rio, muitas ruas foram ou alargadas (p.ex., Rua Marechal Floriano) ou abertas (p.ex., Avenida Central), e se desmanchou inclusive o histórico Morro do Castelo, onde Mem de Sá, em 1567, havia refundado a cidade com a instalação da Fortaleza de São Sebastião e os muros da cidadela ao redor do morro, a câmara municipal e a cadeia, a casa do governador e os armazéns-gerais. A cidade também ganhou inúmeras linhas de bonde.
Em 1908, realizou-se na Urcaa Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil, para a qual foram construídos vários edifícios temporários. A maioria desses edifícios foi derrubada após o término da exposição. Uma exceção foi o prédio do Pavilhão dos Estados, que é atualmente ocupado pelo Museu de Ciências da Terra.O Bondinho do Pão de Açúcar foi inaugurado ainda na Belle Époque,
Um dos maiores símbolos da Belle Époque na cidade foi a inauguração do Theatro Municipal, em 1909, cujo interior abriga as pinturas de Eliseu Visconti,
Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo.Eliseu Visconti concluiu sua formação na França, em plena Belle Époque, absorvendo influências doimpressionismo, do simbolismo, do art-nouveau e do pontilhismo, estilos presentes em suas pinturas decorativas do Theatro. Aliás todo o complexo da Cinelândia - onde está localizado o Theatro Municipal - é transfigurado sendo acrescido posteriormente com a instalação do Palácio Monroe e vários cinemas (Cine Odeon, Cineac Trianon, Cinema Parisiense, o Império, o Pathé, o Capitólio, o Rex, o Rivoli, o Vitória, o Palácio, o Metro Passeio, o Plaza e o Colonial), a Biblioteca Nacional e oMuseu Nacional de Belas Artes.
A nova estética também estimula o remodelamento de tradicionais centros de lazer do Rio como a Casa Cavé e a Confeitaria Colombo, considerada até hoje como um dos dez mais bonitos cafés do mundo3 , assim como o florescimento de ritmos como o choro e osamba.
Para a Exposição Internacional do Centenário da Independência, hotéis sofisticados como oHotel Copacabana Palace, o Hotel Glória e o Hotel Balneário (o qual ficou mais conhecido posteriormente por abrigar o famoso Cassino da Urca) são inaugurados. Em 7 de setembro de 1929, é inaugurado o Edifício ''A Noite'', o primeiro arranha-céu do Brasil. Como resultado de todas estas transformações da Belle Époque carioca que caracterizaram no ideário coletivo o Rio Antigo, em1928, o jornalista e escritor maranhense Coelho Neto descreve o Rio de Janeiro em contos como "A Cidade Maravilhosa", apelido este que inspirou a marcha de carnaval de mesmo nome e composta em 1934 por Antônio André de Sá Filho.
Já em São Paulo, durante a República Velha (1889-1930), a cidade industrializa-se e a população salta de ao redor de 70 mil habitantes em 18904 para 240 mil em 19005 a 580 mil em 19206 . O auge do período do café é representado pela construção da segunda Estação da Luz (o atual edifício) no fim do século XIX e pela avenida Paulista em 1900, onde se construíram muitas mansões.
O vale do Anhangabaú é ajardinado e a região situada à sua margem esquerda passa a ser conhecida como Centro Novo. A sede do governo paulista é transferida, no início do século XX, do Pátio do Colégio para os Campos Elísios.
São Paulo abrigou, em 1922, a Semana de arte moderna que foi um marco na história da arte no Brasil. Em 1929, São Paulo ganha seu primeiro arranha-céu, o Edifício Martinelli. As modificações realizadas na cidade por Antônio da Silva Prado, o Barão de Duprat e Washington Luís, que governaram de 1899 a 1919, contribuíram para o clima de desenvolvimento da cidade; alguns estudiosos consideram que a cidade inteira foi demolida e reconstruída naquele período.
Com o crescimento industrial da cidade, no século XX, para a qual contribuiu também as dificuldades de acesso às importações durante a Primeira Guerra Mundial, a área urbanizada da cidade passou a aumentar, sendo que alguns bairros residenciais foram construídos em lugares de chácaras.
A partir da década de 1920 com a retificação do curso de rio Pinheiros e reversão de suas águas para alimentar a Usina Hidrelétrica Henry Borden, terminaram os alagamentos nas proximidades daquele rio, permitindo que surgisse na zona oeste de São Paulo, loteamentos de alto padrão conhecidos hoje como a "Região dos Jardins". O principal símbolo da Belle Époque paulistana e também brasileira é o Teatro Municipal de São Paulo.
A cidade desenvolveu-se devido a sua localização privilegiada no centro do complexo cafeeiro e também a proximidade ao Porto de Santos. A intensiva imigração para a cidade se destaca principalmente pela diversidade cultural da cidade, muito influenciada por italianos e pessoas de diversas regiões brasileiras, fora os bairros que abrigam colônias de imigrantes, como Liberdade, que abriga a maior colônia Japonesa fora do Japão, e o Bixiga, reduto de imigrantes italianos da cidade.
Cultura
Teatro Municipal de São Paulo, um dos símbolos da Belle Époque brasileira
O então nascente regime, a República, desejava inaugurar uma nova era no Brasil, e por isso procurou minimizar tudo que lembrava o Império e a colonização portuguesa. Asartes tomaram novos rumos, se aproximando das culturasfrancesa 7 e italiana 8 . É dessa época a fundação de Belo Horizonte, cidade planejada, e as grandes reformas urbanísticas empregadas no Rio de Janeiro, então Capital Federal, por Pereira Passos e Rodrigues Alves 9 .
O período é caracterizado por forte moralismo e "repressão sexual", ideais de comportamento típicos da era vitoriana. A unidade monetária vigente no Brasil ainda era o réis, um padrão instituído pelos portugueses na época colonial.
Em se tratando de língua portuguesa, as regras ortográficas obedeciam aos ditames do grego e dolatim. Esse modo de escrever só acabou com a reforma ortográfica de 1943, em plena Era Vargas, e portanto, bem depois dessa Belle Époque versão "tupiniquim". Farmácia e comércio, por exemplo, eram escritos pharmacia e commercio.
O clima ufanista da época, fazia com que termos de novidades estrangeiras fossem aportuguesados. Um exemplo disso foi com o futebol, então recém chegado ao país, onde tentou-se renomeá-lo deludopédio, sendo claramente ludo = bola e pédio = pé (bola no pé).
Oswaldo Cruz, um dos homens mais influentes da época.
Silvio Romero, importante folclorista da época.
Estação da Luz, antigo prédio público de São Paulo, onde hoje funciona o Museu da Língua Portuguesa, de arquitetura eclética.
O Teatro Municipal do Rioé um dos maiores símbolos da Belle Époque Brasileira.
Pixinguinha, importante compositor e cantor da época
14 bis
Primeira Guerra Mundial[editar]
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O Brasil na Primeira Guerra Mundial tinha uma posição respaldada pela Convenção de Haia, mantendo-se inicialmente neutro, buscando não restringir o mercado a seus produtos de exportação, principalmente o café. Foi o único país latino-americano que participou da Primeira Guerra Mundial.
O conflito também afetaria a era em que se passava o Brasil.
Proclamação da República, 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto (1853-1927). Acervo da Pinacoteca Municipal de São Paulo
Posse do Marechal Hermes, 1910.
Pinheiro Machado,idealista da República
Revoltas[editar]
="//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/26px-Magnifying_glass_01.svg.png 1.5x, //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/34px-Magnifying_glass_01.svg.png 2x">Ver artigo principal: Lutas e revoluções no Brasil
A Belle Époque foi também palco da Revolução Federalista no Rio Grande do Sul e do caudilhismo, com objetivos de derrubar o governador, Júlio de Castilhos e de liderança de Gaspar Silveira Martins, (líder dos maragatos) e Júlio de Castilhos, (líder dos chimangos).
A Belle Epoque também foi palco da Revolta da Vacina.
Caricatura dos "Heroís da Lapa", na Revolução de 1893
Caricatura dos "Heroís da Lapa", na Revolução de 1893
Capa da Revista da Semana sobre a Revolta da Vacina
Senador Gaspar Silveira Martins, líder dos maragatos na Revolta de 1893
Júlio de Castilhos, politicopositivista da época.
João Cândido, líder da Revolta da Chibata.
Revoltas do período[editar]
Término[editar]
O ex-presidente Rodrigues Alves com a família, 1913.
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