"ANOS DOURADOS" relembrar e matar saudades da infância e adolescência. E, também (porque não?), para os MAIS NOVOS conhecerem coisas da época e o que se passava naqueles tempos. FOTOS dos símbolos e ícones dos ANOS 50/60 (e dos 40) tiradas da WEB e reunidas num só lugar, com algumas informações do PASSADO. CLICAR NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS
IMAGENS - Velharia: Comércio de Secos & Molhados
Fosse grande ou pequena, toda cidade tinha os seus armazéns de secos e molhados, até os anos 50/60. Era através deles que a população se abastecia (gênero alimentício e o que mais necessitasse).
Nessa época os supermercados ainda não estavam difundidos no país. Só apareceram anos depois(veja aqui). E, com eles, os produtos embalados (cujos invólucros enchem os lixões cada vez mais).
Nessa época os supermercados ainda não estavam difundidos no país. Só apareceram anos depois(veja aqui). E, com eles, os produtos embalados (cujos invólucros enchem os lixões cada vez mais).
Nos bairros urbanos e na "roça" encontravam-se os pequenos estabelecimentos do tipo, chamados de "venda" ou "vendinha".
Os armazéns tinham de tudo. Duas coisas estavam sempre presentes: a balança no balcão (a maioria da marca Filizola, fabricada desde 1920!) e as conchas nas sacas de cereais. Pesava-se o arroz, a farinha, o milho, o feijão e muitos outros ítens (até o fumo).
Eram vendidos a granel. Não tinham embalagem nem marca. Acondicionados em saquinhos de papel, eram guardados em latas, caixas ou vidros quando chegava-se em casa.
Eram vendidos a granel. Não tinham embalagem nem marca. Acondicionados em saquinhos de papel, eram guardados em latas, caixas ou vidros quando chegava-se em casa.
(na hora da foto a bandeja estava sendo utilizada)
Epa! Não se pode deixar de falar na famosa "caderneta". Surrado caderninho onde o balconista anotava cada compra e seu valor (nos dois: no do armazém e no do freguês).
No final do mês (ou outro período) a conta era paga e tudo começava novamente.
Na hora do acerto ganhava-se um "mimo" (geralmente de valor pequeno, como uma lata de goiabada ou de qualquer outro doce). Bastava ser conhecido para poder comprar assim (fiado). Sem consulta nem documento ( a anotação da caderneta bastava).
No final do mês (ou outro período) a conta era paga e tudo começava novamente.
Na hora do acerto ganhava-se um "mimo" (geralmente de valor pequeno, como uma lata de goiabada ou de qualquer outro doce). Bastava ser conhecido para poder comprar assim (fiado). Sem consulta nem documento ( a anotação da caderneta bastava).
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