Investir em imóveis sempre foi a opção dos seguros, daqueles que não querem correr riscos. A valorização em longo prazo sempre compensou, mas a liquidez nem tanto. Por isso é importante saber investir. O investidor não é o comprador habitual, aquele que compra para morar. Por isso os corretores se referem a um determinado imóvel como negócio de investidor, um imóvel que por seu preço abaixo do mercado ou por sua perspectiva de valorização compense os gastos que se terá com ele. Sim, porque toda compra de imóvel envolve gastos com documentação e impostos como o imposto de transmissão, por exemplo, além de eventuais reformas necessárias. Se for um apartamento, os gastos com condomínio precisarão ser sopesados. Mas vale a pena comprar imóveis no exterior?
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O CEO da Temporada em Orlando, Wendel Ferrari, afirma que a projeção de valorização desses imóveis é positiva, mesmo com o dólar oscilando. Para ele é um ótimo investimento porque a dolarização do capital em conjunto com a aquisição de um patrimônio imobiliário é a receita perfeita para um excelente negócio. Com a supervalorização dos imóveis no Brasil - a cidade do Rio de Janeiro registra o metro quadrado mais caro do país podendo chegar até R$ 9.160,00 segundo o índice Fipe/Zap - os brasileiros descobriram uma nova forma de investimento: comprar casas nos EUA. Por US$260 mil é possível comprar uma casa com quatro quartos, suítes, piscina particular, salão de jogos e ainda total segurança, dentro de um condomínio fechado, avalia Ferrari.
Líder no mercado de aluguel de casas de alto padrão para turistas brasileiros na Flórida, a Temporada em Orlando surgiu em abril de 2011, como Temporada na Disney. Em sua viagem de lua de mel à cidade americana, Wendel Ferrari conheceu o sistema de aluguel de casas. Gostou tanto, que resolveu investir na compra de um imóvel já vislumbrando a possibilidade de um novo negócio.
Hoje, a empresa coloca à disposição dos turistas brasileiros 60 casas de alto padrão, mobiliadas, com piscina privativa, localizadas em condomínios fechados nas cidades de Kissimmee, Orlando e Miami, com atendimento totalmente personalizado e suporte 24 horas nos Estados Unidos. Uma ou mais dessas casas pode ser um dos melhores investimentos de sua vida, afirma Wendel.
Para comprar nos EUA a única exigência legal é estar quites com a Receita Federal. A pessoa nem precisa sair do Brasil embora o ideal seja viajar e ver o imóvel. Mas o interessado não precisa se deslocar se não quiser ou não puder, pois as imobiliárias dão completa assistência e em português. O investidor também não precisa saber inglês, porém nesse caso recomenda-se um tradutor para auxiliá-lo na leitura da documentação do imóvel antes dele assinar. Além disso, não se precisa ter mais que 30% do valor porque o restante poderá ser financiado em até 30 anos, com juros bem atraentes. É necessário abrir uma conta no país onde se vai adquirir o imóvel para executar a compra, mas isso no caso dos EUA, é um processo simples e rápido, assegura Wendel.
Se a pessoa prefere dispensar o intermediário existem sites de classificados que podem dar uma noção do valor e descrição dos imóveis em determinada região. O Viva Street, por exemplo, tem escritório no Brasil com um equipe de atendimento ao consumidor. Ele reúne ofertas de imóveis em 19 países e pode ser navegado em português.
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