É… Consta que Lula anda dando umas esfregas em Fernando Haddad, o prefeito de São Paulo. Mas tem gente que é mesmo cabeça dura, né? Vejam que coisa! Na sexta, veio a público a pesquisa Datafolha indicando que ele é um dos três prefeitos mais rejeitados da história de São Paulo desde que existe a avaliação: 47% acham a sua gestão ruim ou péssima, e só 15% a aprovam. Com um ano e meio na administração, só o superaram no quesito negativo Jânio Quadros, com 66%, e Celso Pitta, com 54%. Vale dizer: ainda há espaço para Haddad crescer… para baixo! E ele se esforça para isso.
Eis que a gente fica sabendo que o prefeito tirou… férias! É a segunda vez em um ano e meio de gestão. Em outubro de 2013, com dez meses à frente da Prefeitura, resolveu ir comemorar na Itália os 25 anos de casamento. Entre a Toscana e a Cracolândia, Haddad preferiu a Toscana. Ele pode ser um péssimo prefeito, mas não é por falta de gosto.
Agora, está de férias outra vez. Na volta, promete entrar de cabeça na campanha eleitoral petista, coisa para a qual os adversários de seu partido estão torcendo fervorosamente. Ninguém sabe para onde ele foi, e a assessoria não informou. O Diário Oficial do Município nada informa a respeito. Nádia Campeão, a vice, está no comando da Prefeitura e não sabe até quando fica.
Haddad gosta de ficar longe dos problemas da cidade, o que eu, particularmente, até acho bom. Se ele estiver perto, parece-me mais perigoso. Há o risco de tudo piorar. Pois bem: no dia 25 de abril de 2013, por exemplo, ele estava na capital da Argentina para receber o título de Cidadão de Buenos Aires. Que bom! Naquele mesmo dia, o SPTV informava que São Paulo havia batido o recorde de casos de dengue.
Vamos deixar Haddad de férias. Se preciso, até o fim do mandato. Pensem bem: longe da Prefeitura, ele para de ter ideias. Há gente que rende o dobro quando trabalha a metade. No dia em que o prefeito realmente não fizer nada, pode até render o quádruplo…
Tags: Fernando Haddad, Prefeitura de SP
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