Médicos na Índia investigam menino com mãos "gigantes" que pesam 16 kg


  • Reprodução/Mirror

    Garoto de 8 anos na Índia tem dificuldade para fazer tarefas simples como amarrar os tênis e se vestir

    Garoto de 8 anos na Índia tem dificuldade para fazer tarefas simples como amarrar os tênis e se vestir

Médicos na Índia investigam o caso de um menino de 8 anos que tem mãos gigantes –cada uma tem 33 cm e pesa 8 kg– para poder tratar a condição classificada como "extremamente rara".

Dada o tamanho desproporcional das mãos, o garoto indiano tem dificuldade para realizar tarefas que seriam simples para outras crianças, como amarrar os tênis e até mesmo escrever. "Acho difícil pôr minhas roupas, abotoar minha camisa e vestir minhas calças", disse o menino, segundo o "Mirror".

"Eu não vou à escola porque o professor diz que as outras crianças têm medo das minhas mãos. Alguns até me batem e me perseguem", lamenta.

A mãe do garoto, identificada pelo "Mirror" apenas como Haleema, 27, disse saber, desde o nascimento da criança, de que havia algum problema com as mãos dele. "As mãos dele eram grandes e os dedos longos. Os pulsos eram pequenos no começo, mas começaram a crescer também."

Os pais da criança, que ganham apenas 15 libras (R$ 56) por mês, estão procurando a ajuda de hospitais locais para tratá-lo.

Krishan Chugh, chefe de pediatria do Instituto de Pesquisa do Memorial Fortis, em Gurgaon (próximo a Nova Déli), analisou fotos do menino e acredita que ele sofre de linfangioma (má formação da rede vascular linfática) ou de hamartoma (má formação semelhante a um tumor benigno). Ambas as doenças são tratáveis.

Médicos alertam que apenas depois de um teste genético será possível um diagnóstico. Fora o problema nas mãos, a saúde do menino é normal. Se o crescimento exagerado das mãos continuar, no entanto, isso poderia sobrecarregar o seu sistema vascular. (Com Mirror)


Conheça uma série de doenças raras que ainda intrigam a medicina182 fotos

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12.ago.2014 - Mercedes Talamantes Victorio, 51, carregava um tumor de 60 quilos e 200 gramas quando foi operada no Cabo San Lucas, no México. A cirurgia foi feita na semana passada no Hospital da Subzona de Medicina Familiar nº 26, do IMSS (Instituto Mexicano de Seguro Social) e não há registro de um caso similar no mundo. Segundo a filha da paciente, ela carregou o tumor por 5 anos, pois tinha medo de ir ao médico e receber um diagnóstico fatal. Mercedes decidiu ir ao médico quando passou a ter dificuldades para andar, respirar e comer. Leia mais Reprodução/Reporteros Sin Fronteras


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