O mero (Epinephelus itajara) é um peixe, mas não qualquer peixe: é uma das maiores espécies marinhas, podendo chegar a mais de 400 quilos e medir até quase 3 metros.
Já o tubarão-galha-preta (Carcharhinus melanopterus) do vídeo não parece tão grande, mas esse animal também não é indefeso: se alimenta de peixes e tubarões jovens de outras espécies e pode medir até 3 metros.
Por isso, as imagens são tão interessantes: elas transformam nossa expectativa do tubarão como o predador de topo.
Quando pensamos em tubarões, geralmente os imaginamos como os animais que comem e matam o que quiserem. Mas não é sempre assim. Na realidade, diferentes espécies de tubarões vivem em diferentes ecossistemas oceânicos, e podem ocupar qualquer lugar dentro de uma determinada cadeia alimentar, não necessariamente o topo.
Em habitats como as águas costeiras rasas da Flórida, por exemplo, peixes grandes como o mero são conhecidos por predar tubarões galha-preta.
Tudo bem que isso é como “trapacear”: não é muito difícil capturar algo que já foi capturado, mas, ainda assim, toda a nossa admiração para um animal que tem coragem de fazer de um tubarão sua vítima.
De acordo com Comissão de Conservação da Natureza e dos Peixes da Flórida, tubarões galha-preta são alvos comuns para pescadores esportivos costeiros.
Já a União Internacional para a Conservação da Natureza afirma que a espécie também é pescada com objetivos comerciais, mas é “quase ameaçada” e “altamente vulnerável à pressão da pesca”, de forma que não é uma espécie ideal para a pesca esportiva. [io9]
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