A Security Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos, bem mais ágil do que sua congênere brasileira a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) tem jurisdição sobre empresas estrangeiras que sejam negociadas em bolsas norte-americanas.
O que a Lava-Jato até agora já levantou de podridão na Petrobras foi suficiente para que a SEC abrisse uma investigação que, dependendo dos resultados, pode resultar na abertura de inquérito criminal nos EUA.
A Petrobras já começou a prestar esclarecimentos à instituição norte-americana sobre os desmandos havidos principalmente ao longo do período em que o baiano José Sergio Gabrielli (merecidamente detentor do prêmio “O Equilbrista” que em 2009 lhe foi concedido pelo Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros) comandou a empresa.
Tratou-se de indicação do governador da Bahia em final de mandato, Jaques Wagner, queridinho de Dilma e da cúpula do PT, e que hoje pousa de principal candidato para assumir a presidência da Petrobras.
Só não disse se vai levar seu secretário no governo baiano, o mesmo Gabrielli, para lhe ensinar o caminho das pedras na gestão da estatal.
E não adiante ninguém ir chorar no ombro do Obama, pois ele não tem nada a ver com isso.
Nos EUA os órgãos reguladores são verdadeiramente independentes, e lá trambiqueiros vão mesmo para a cadeia.
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