"Caminhamos assim - conscientemente, espero, por parte do governo - para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas", disse o condenado no julgamento do mensalão.
Condenado no julgamento do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que está cumprindo pena no regime semiaberto, usou nesta terça-feira, 20, seu blog na internet para criticar a política econômica da presidente Dilma Rousseff (PT).
"O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superávit de 1,2% do PIB este ano.
A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras para os empréstimos às pessoas físicas.
Aí, também refreando o consumo", disse o post. "Caminhamos assim - conscientemente, espero, por parte do governo - para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas", concluiu.
A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras para os empréstimos às pessoas físicas.
Aí, também refreando o consumo", disse o post. "Caminhamos assim - conscientemente, espero, por parte do governo - para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas", concluiu.
Ainda segundo o ex-ministro, "fica evidente, empiricamente, pela prática, que o aumento dos juros não refreou a inflação cujas causas estão fora do alcance da política monetária do Banco Central (BC), mas nos preços administrados, serviços e alimentos".
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou na segunda o aumento de tributos sobre combustíveis, sobre produtos importados e operações de crédito.
As medidas devem tornar o crédito ao consumidor mais caro. Preso em novembro de 2013, o ex-ministro ainda cumprirá, em casa, 7 anos e 11 meses de sua sentença.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou na segunda o aumento de tributos sobre combustíveis, sobre produtos importados e operações de crédito.
As medidas devem tornar o crédito ao consumidor mais caro. Preso em novembro de 2013, o ex-ministro ainda cumprirá, em casa, 7 anos e 11 meses de sua sentença.
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