Tribunal decidiu rejeitar proposta que permitia esse tipo de campanha para bancar eleição.
O Partido dos Trabalhadores (PT) estava comemorando os números de uma campanha de chowdfunding para ajudar a presidente afastada Dilma Roussefff a viajar por todo o Brasil, pensando até em estender esse modelo para as próximas eleições presidenciais.
Em 48 anos, a petista conseguiu superar a meta de arrecadação para passear de avião por todo o Brasil e dizer que está sendo vítima de um "golpe parlamentar".
A meta de Dilma e sua cúpula era de R$ 500 mil.
Cada viagem de Dilma pelo país em jatinhos fretados por custar até R$ 50 mil ou mais, já que existem outros custos operacionais.
O Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, no entanto, acabou com essa alegria e deixou muitos petistas chateados, que acreditavam que no futuro poderiam dar aquela "mãozinha" para a legenda que vive maus momentos na política brasileira.
Nesta sexta-feira, 01 de julho, as doações através de "vaquinhas da internet" foram discutidas pelo TSE.
A possibilidade, no entanto de doações pessoais através dessa modalidade acabou sendo rejeitada.
Na análise do Tribunal, os Ministros entenderam que só se pode doar por meios fáceis de identificação da campanha, evitando assim comprar gato por lebre.
Por conta disso, as pessoas só vão poder doar através de sites vinculados aos candidatos e aos partidos.
A decisão foi expedida depois que alguns deputados fizeram questionamentos já para às eleições desse ano.
O pedido de entendimento da questão foi solicitado por Daniel Coelho, eleito pelo PSDB de Pernambuco, e Alessandro Molon, da Rede do Rio de Janeiro.
Os ministros do tribunal que verifica as Eleições no Brasil acompanharam por unanimidade o entendimento da relatora da consulta, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que argumentou o tema já foi avaliado pela corte.
A Ministra disse que essa questão já havia sido debatida na corte em 2014, quando o então relator do processo, Henrique Neves, explicou que na internet as doações só poderiam ser feitas através dos sites oficiais.
E você, o que achou da impossibilidade da "vaquinha" eleitoreira?
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