O lobista Lúcio Funaro foi quem entregou a José Yunes, ex-assessor
especial do governo, dinheiro vivo oriundo da Odebrecht.
A quantia foi de R$ 1 milhão.
Um dos
auxiliares mais próximos do presidente Michel Temer, Yunes deixou o governo
após vir à tona delação do ex-executivo da companhia Claudio Melo.
Ele narrou
no depoimento para a Lava Jato reunião em 2014 em que Temer teria pedido
dinheiro a Marcelo Odebrecht para o PMDB.
Dos R$ 10 milhões, R$ 6 milhões foram para campanha de Paulo Skaf e R$ 4 milhões para o ministro Eliseu Padilha
distribuir
Eliseu Padilha foi quem
pediu que Lúcio Funaro fizesse a entrega de R$ 1 milhão a Yunes.
O ex-assessor, que esperava
receber o dinheiro de um desconhecido, foi surpreendido com o lobista no seu
escritório em São Paulo.
Os dois não se conheciam pessoalmente, mas Yunes sabia
de quem se tratava.
Por sua assessoria, Padilha disse que “não
pediu” nada a Lúcio Funaro.
Temer já confirmou ter participado da reunião com
Marcelo Odebrecht, quando diz ter pedido “doação eleitoral” para o PMDB. Yunes
não foi localizado para comentar o assunto.
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