Publicado em 22 de mai de 2019
O General Augusto heleno, que comanda o Gabinete de Segurança Institucional, o GSI, falou em relação à MP 870 que coloca a gestão de Bolsonaro em risco, aumentando o número de ministérios de 29 para 22. “É nessas horas que eu espero que o espírito patriótico dos nossos parlamentares entre em vigor, né? Porque, pô, mexer agora nisso aí, voltar pra 29 ministérios… – declarou Heleno. – Risco há. Claro que eu espero que ele não seja um risco provável, mas o risco existe, lógico. Está nas mãos deles. Eu acredito que uma nuvem de bom senso mostre que isso aí é contra tudo o que foi conversado, tudo o que foi tratado, vai ao encontro de 90% dos brasileiros.
Ao falar sobre as críticas às mudanças na Previdência, o militar afirmou que há rotatividade entre quem é governo e oposição e que no futuro os críticos vão assumir o Planalto e precisar defender a medida.
“Há uma alternância de poder, alguns partidos não admitem, mas há. Então, eu sou você amanhã. Amanhã vou precisar defender isso aí e não vou ter moral porque fiz o contrario do que estou pregando”, falou.
Sobre as críticas de que os congressistas não são recebidos com uma frequência adequada no Planalto, Heleno reforçou a ideia já apresentada por Bolsonaro que há uma série de compromissos que o presidente precisa conciliar:
“Ele sempre esteve aberto ao Congresso. É que o dia tem 24 horas, não tem jeito. Se sentar junto dele, vai ver que não consegue olhar para o lado, não consegue pegar o telefone e ligar para a dona Michelle. Admiro tanta flexibilidade. Se ele pudesse, receberia todo mundo porque foi o chão dele durante muito tempo. Essas reclamações vão acontecer sempre. Todo mundo quer mais consideração, mais afeto. Todo mundo é carente”.
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