Publicado em 31 de mai de 2019
Apesar da Câmara e do Senado terem rejeitado o projeto do governo de remanejar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia para o da Justiça, o órgão deve acabar nas mãos do ministro Sergio Moro de qualquer maneira. De acordo com uma fonte do governo que acompanhou as negociações com o Congresso para a aprovação da Medida Provisória 870, reduzindo o número de ministérios de 29 para 22 — mas que reprovou a ida do Coaf para a jurisdição de Moro —, essa decisão dos parlamentares não pode ser tratada como derrota de Bolsonaro. Afinal, o fato de os parlamentares terem decidido que o Coaf fica com Paulo Guedes é apenas um detalhe. Ao final, Bolsonaro deve transferir o órgão a Moro por meio de portaria.
O plano de Sergio Moro nunca foi ser indicado para a primeira vaga no STF.
Ele prefere a segunda, a fim de concluir seu trabalho no Ministério.
Se Jair Bolsonaro nomear um evangélico (Marcelo Bretas?) para a primeira vaga, Sergio Moro não vai desaprovar.
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