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China suspendeu tarifas adicionais sobre alguns bens norte-americanos que
deveriam ser implementadas hoje (15), disse a comissão de tarifas alfandegárias
do Conselho Estatal neste domingo, depois de as duas maiores economias do mundo
acordarem a “fase 1” de um acordo comercial na sexta-feira (13).
O acordo, cujos vazamentos e rumores em torno dos
entendimentos agitaram os mercados mundiais durante meses, reduz algumas das
tarifas norte-americanas em troca do que autoridades dos Estados Unidos dizem
que seria um grande salto em compras chinesas de produtos agrícolas
norte-americanos e outros bens.
Tarifas retaliatórias da China, que entrariam em
vigor neste domingo, tinham como alvo uma lista de produtos que inclui de milho
e trigo a veículos e peças de carros produzidos nos EUA.
Outras tarifas chinesas que já passaram a incidir
sobre produtos norte-americanos serão mantidas, disse a comissão em comunicado
divulgado nos sites de departamentos do governo, incluindo o Ministério das
Finanças da China.
“A China espera, com base na igualdade e no respeito
mútuo, trabalhar com os Estados Unidos para resolver adequadamente as
preocupações de cada um e promover o desenvolvimento estável das relações
econômicas e comerciais dos EUA e da China”, acrescentou.
Pequim concordou em importar pelo menos US$ 200
bilhões em produtos e serviços adicionais dos EUA ao longo dos próximos dois
anos, além do volume que comprou em 2017, disse o principal negociador
norte-americano, na sexta-feira.
Um comunicado emitido pelo Representante de Comércio
dos Estados Unidos, também na sexta-feira, disse que o país manteria tarifas de
25% sobre produtos chineses no valor de US$ 250 bilhões.
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