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Os níveis radioativos estão mais altos na atmosfera ao norte da
Europa e o fato pode ser indicação de que há problemas em uma usina nuclear ao
oeste da Rússia, de acordo com análises da agência de saúde holandesa.
O pico
de radiação indica possíveis problemas em combustível nuclear, de acordo com a Associated Press.
A empresa de
energia nuclear da Rússia Rosenergoatom, no entanto, afirmou que não há danos
em suas usinas em Leningrado e Kola, que funcionam na área, de acordo com a
TASS, agência de notícias da Rússia, em reportagem da AP.
Inúmeras agências
escandinavas de vigilância identificaram níveis elevados de isótopos
radioativos radionuclídeos de núcleos instáveis; a energia excedente no
interior do núcleo é emitido através de decaimento radioativo. Foi detectado
aumento nas emissões de radionuclídeos césio-134, césio-137 e rutênio-103.

O possível local de origem da nuvem radioativa. Fonte
Radionuclídeos são isótopos artificiais, criados por
humanos. Dependendo da composição isso pode apontar que há problemas em um
combustível nuclear de uma usina, de acordo com um especialista de uma agência
de Saúde Pública e Meio Ambiente
O pico inesperado
lembra o derretimento nuclear da usina de Chernobyl,
o desastre nuclear mais destrutivo da história. Apenas dias depois do colapso
de 1986 altos níveis de radiação foram detectados, relatou um parlamento da
Europa.
Mas não é o primeiro pico radioativo detectado
desde o desastre em Chernobyl. Em 2017
relatamos aqui que outra nuvem radioativa, com mil vezes o
nível esperado de radiação de rutênio-106, foi descoberto na Europa. A Rússia
também negou estar envolvida apesar de um estudo científico publicado na
revista PNAS indicar uma usina do país como forte suspeita em
2019. [Space.com]

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