O grafeno é um material riquíssimo para a alta
tecnologia e fundamental para o funcionamento de muitas delas comuns no dia a
dia.
Ele é constituído de uma camada extremamente fina de grafite, o mesmo encontrado em qualquer lápis comum usado para escrever.
A diferença é que possui uma estrutura hexagonal cujos átomos
individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de carbono.
Na prática, o grafeno é o material 200 vezes mais resistente do que o aço e o mais leve e mais fino que existe. Para se ter ideia, 3 milhões de camadas de grafeno empilhadas têm altura de apenas 1 milímetro.
Fora isso, ele é transparente, elástico, pode ser mergulhado em líquido sem enferrujar ou danificar sua composição e conduz eletricidade e calor melhor do que qualquer outro componente.
Outra vantagem é que é extremamente barato para ser produzido.
Daí vem a tal revolução que o material pode trazer, já que tem muito mais qualidades que o plástico e o silício.
O material promete revolucionar a tecnologia do futuro pois pode permitir ser aplicado em quase todos os setores da indústria, desde smartphones até despoluidores de água e produção de papel.
Nesta sexta-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro e comitiva participam da inauguração da maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina, UCSGRAPHENE, localizada em Caxias do Sul (RS). Também fazem a abertura oficial da Primeira Feira Brasileira do Grafeno, que ocorre de 9 a 16 de julho, promovida pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).
A empresa gaúcha já fornece grafeno para o agronegócio como na impermeabilização e vedação de telhados e silos de armazenagem de grãos, aumentando a vida útil das superfícies em até 20 anos.
O grafeno também pode ter aplicação na indústria têxtil, trazendo aumento da resistência dos tecidos e sua impermeabilidade.
O grafeno permite que se produzam roupas inteligentes, seja para proporcionar conforto térmico ou segurança. Ele pode também reforçar os tratamentos antichama, isolamento térmico e resistência à abrasão.
Na Inglaterra, a interação do grafeno com algodão já foi realizada com êxito.
Em parceria com a Universidade de Jiangnan (China), os pesquisadores do Graphene Center da Universidade de Cambridge (CGC) desenvolveram um tecido de algodão condutivo que abre novas possibilidades para eletrônicos vestíveis.
Entre outros usos o material também tem eficiência em desintoxicação de água, recarregar e potencializar baterias, otimizar o funcionamento da internet podendo entrar no desafio de conectividade no campo, captar energia solar e até ser usado para embalar alimentos.
Neste último um projeto desenvolvido na Universidade de Xangai, na China, usa grafeno em um papel anti-bactérias para embalar alimentos.
Ele só é permeável à água e inibe o crescimento de micro-organismos.
https://www.agrolink.com.br/noticias/brasil-inaugura-maior-fabrica-de-grafeno-da-america-latina_452784.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário