Wellington está localizada ao sul da Ilha Norte, da qual Wellington é a cidade principal e capital da Nova Zelândia. Tinha aproximadamente 418 mil habitantes em 2018.
A cidade está situada ao lado de um porto natural, em colinas pendulantes e verdes.
A região é sujeita a terremotos, bastante frequentes, e que quase causaram a destruição da cidade nos anos de 1848 e 1855.
Há poucas áreas planas, por isso a maioria da população da cidade vive nas colinas ao redor, em áreas de risco devido às atividades sísmicas.
Devido aos fortes ventos que sopram na cidade vindos do estreito de Cook, a cidade é conhecida pelos neozelandeses como Windy Wellington (‘a Wellington ventosa”). A cidade é um importante centro financeiro e comercial na Nova Zelândia.
Também é um importante polo cultural do país, abrigando o museu Te Papa (“nosso lugar”, em língua maori”), o balé, a orquestra sinfônica, e a produção cinematográfica neozelandesas.
Wellington foi fundada no final da década de 1830. O distrito comercial formou-se inicialmente junto à costa, porém está hoje afastado 100 a 200 metros do porto, devido à elevação do solo causada pelos terremotos. A cidade também se expandiu devido a aterros na faixa costeira. Wellington tornou-se capital da Nova Zelândia em 1865, substituindo Auckland.
O icônico teleférico de Wellington entre Lambton Quay e Kelburn é um dos marcos mais queridos de Wellington, mas não é o único funicular da cidade. Muitas casas ricas na cidade estão equipadas com seus próprios teleféricos particulares e, para algumas, esse meio de transporte é o único meio de acesso às suas casas.
A cidade por estar espalhada por morros, a cidade tem espaço limitado e muitas casas são construídas em encostas e topos de morros onde o acesso é difícil. No passado, essas casas eram acessíveis apenas por escadas. Hoje, muitos proprietários de residências instalaram pequenos teleféricos para melhor acessibilidade e conforto.
Anos atrás, havia aproximadamente trezentos bondes particulares nas colinas de Wellington, mas depois que um motor do teleférico falhou e causou um acidente em 2005, a cidade introduziu regulamentações e se livrou de metade dos bondes citando questões de segurança. Hoje, ainda existem cerca de 150 teleféricos particulares na cidade.
A Access Automation, empresa que instalou a maior parte dos teleféricos privados da cidade, oferecendo dois tipos de teleféricos. Os mais baratos e populares são os monotrilhos com um vagão simples subindo e descendo a colina em um único trilho de aço, com menos de vinte centímetros de largura. Trilhos duplos são mais caros, mas oferecem mais estabilidade e são capazes de carregar mais pesos.
“Tradicionalmente, os bondes seriam apenas um trilho reto que subiria a colina e as pessoas modificariam o contorno do terreno para se adequar a uma linha reta. podemos fazê-los curvar e torcer e seguir a topografia do solo“, diz Mark Galvin, proprietário da Access Automation, que está no negócio há 25 anos. “Basicamente, transforma o que era um acesso difícil e complicado em algo realmente divertido e emocionante. É uma maneira espetacular de chegar em casa ”, diz Galvin.
A maioria dos teleféricos privados são pequenos e têm uma restrição de peso em torno de 350 quilos, o que pode apresentar dificuldade ao pessoal dos serviços de emergência. Nos últimos dois anos, a demanda por teleféricos aumentou, pois eles podem agregar valor a uma propriedade. Esse meio de transporte também se tornaram uma necessidade, porque os locais de fácil acesso em Wellington se tornaram uma raridade.
Apesar da sua popularidade, os teleféricos privados são tão caros quanto parecem. A instalação de um pode custar cerca de 150 a 200 mil dólares, dependendo do terreno e, além disso, há custos de manutenção. Além disso, a cada seis meses é necessário fazer um exame e, uma vez por ano, é necessário obter um mandado de adequação. A própria garantia de adequação custa 850 dólares.
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