MAIS 700 QUILOS DE DROGAS SÃO APREENDIDOS NA AMAZÔNIA.

 

Brasília (DF) – Mais de 700 quilos de drogas foram apreendidos na região amazônica nos últimos seis dias. 


A ação é resultado do trabalho desenvolvido por militares Forças Armadas, que atuam de forma coordenada com agências governamentais na Operação Ágata. 

A última apreensão ocorreu neste domingo (21). Durante uma patrulha fluvial, militares do Exército Brasileiro abordaram uma embarcação, que transportava 115 quilos de maconha tipo skank. 

No início do fim de semana, uma patrulha já havia encontrado 200 quilos da droga escondidos na mata, próximo às margens de um rio na Amazônia Ocidental.

O material ilício interceptado no fim de semana soma-se a outros 400 quilos de maconha tipo skank apreendidos na última semana. 

Após passar por revista no Posto de Controle e Interdição Fluvial do Exército Brasileiro, um casal também foi detido transportando cerca de 50 papelotes de cocaína. 

As operações também têm apreendido armas, munições e réplicas de armas, além de materiais ligados a crimes ambientais. 

Todo o material e os suspeitos pelos crimes são encaminhados às autoridades policiais.

Presença na fronteira

A Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara – foi desencadeada para combater crimes transfronteiriços e ambientais, intensificando a presença do Estado na faixa de fronteira. 

É coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, 

Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. A ação iniciou na tríplice fronteira da Amazônia (Brasil, Colômbia e Peru) e chegou à região central do Estado do Amazonas, resultando em uma série de prisões e apreensões.

A iniciativa também tem a cooperação de diversos órgãos, como a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Civil, a Polícia Federal e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). 

Ainda no contexto da operação, as Forças Armadas realizam Ações de Assistência Hospitalar e Ações Cívico-Sociais de assistência à população ribeirinha e indígena da Amazônia Ocidental. 

Na comunidade Areal, com predominância da etnia Baniwa, foram oferecidos 66 atendimentos médicos e odontológicos gratuitos à população. 

Ainda foram realizados exames laboratoriais, distribuição de kits de higiene bucal e medicamentos.

Fonte: Comando Militar da Amazônia, edição Ten Lauro Moraes (CCOMSEx)

 

 


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