Bomba: Alexandre de Moraes monitorava todos os passos de funcionários do gabinete de Bolsonaro e da primeira-dama desde 2021, diz Folha
Terra Brasil Notícias - Foto: STF
Documentos da investigação que mira o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), familiares e seus ex-assessores mostram que
uma série de quebras de sigilo determinadas por Alexandre de Moraes, do STF
(Supremo Tribunal Federal), expôs a rotina e detalhes do gabinete presidencial.
Uma quebra ordenada ainda em 2021 permitiu à Polícia Federal
acessar a nuvem em que eram armazenadas todas as conversas do tenente-coronel
Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente.
As mensagens, às quais a Folha teve acesso em
parte, mostram detalhes da rotina da Presidência e diálogos entre assessores
abordando desde assuntos corriqueiros, como escalas de horário de servidores.
A partir de acesso às conversas de Mauro Cid,
a PF teve ao menos outras cinco autorizações de Moraes para quebra de sigilos
bancário, telemático e fiscal de pelo menos 13 pessoas e de uma empresa
—incluindo três assessores de Bolsonaro e duas assessoras da ex-primeira-dama
Michelle Bolsonaro.
No período, a corporação disse haver dúvida e
até o momento não chegou a nenhuma conclusão, mesmo com conversas e contas
abertas.
Na parte dos dados bancários, Moraes chegou a
autorizar em alguns casos o acesso a informações de 2018, período anterior ao
governo Bolsonaro —encerrado em dezembro de 2022.
Folha
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