Orlando Silva disse que não conseguiu abrir o link, mas a postagem tinha apenas um print | Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
ALIÁS, POR SER UM COMUNISTA JÁ MOSTRA SER UM ASNO, E MAIS ASNO AINDA É QUEM VOTA NUM SUJEITO COM ESSE PERFIL.
Deputado é relator de
projeto que quer regular redes sociais
O deputado federal Orlando
Silva (PCdoB-SP), relator do Projeto
de Lei (PL) 2630, o PL que pretende regular redes sociais e
provedores da internet, não sabe diferenciar um link de um print, a cópia de uma tela.
O desconhecimento de Silva ficou evidente quando ele comentou
o print de uma coluna publicada
pela Folha de S.Paulo, que o alertava
sobre possível divulgação de notícia falsa.
“Não consegui abrir o link anexado”, escreveu Silva. No
entanto, não era um link da coluna, mas, sim, um print.
O ex-deputado Marcio Labre (PL-RJ) fez uma postagem interpelando a coluna de Giovana Madalosso.
Com o título “Fui surpreendida por uma possível saudação nazista”, e publicado em 21 de maio pela Folha, o artigo relata uma viagem a um município de Santa Catarina.
A jornalista concluiu que a inscrição “Heil” no telhado de algumas casas era uma saudação nazista.
Após a divulgação do
texto, veio à tona a informação segundo a qual “Heil” é o sobrenome do dono do
imóvel.
Nessa postagem, Labre marcou Silva. “É um excelente caso para debate sobre o PL 2630, Orlando Silva”, escreveu o ex-deputado.
E seguiu no tuíte com vários
questionamentos sobre o PL da internet, como de quem seria a responsabilidade,
nesse caso de possível notícia falsa — do jornal, da jornalista, do provedor ou
da plataforma.
Silva
não pôde responder, porque não entendeu que o print não era um link.
Dezenas
de comentários destacaram a ironia da situação: o relator do PL que pretende
regular a internet não domina conceitos básicos sobre publicação e
compartilhamento de mensagens em rede social.
Neste outro post, Leandro Ruschel também ironiza a situação.
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