Com 9 mil metros quadrados, local reúne também bichos que vivem fora d'água.
por José Gabriel Navarro | Fotos: Roberto Seba
Iguana é um dos 3 mil animais que vivem no Aquário de São Paulo - nem todos dentro d'água.
Aquário com tucanos, tamanduás e morcegos? Pelo menos na capital paulista isso existe.
O Aquário de São Paulo tem cerca de 3 mil exemplares de 300 espécies de animais — nem todas vivendo dentro d'água. Com licença para atuar como jardim zoológico, o local simula uma série de biomas silvestres, espalhados por 9 mil metros quadrados no bairro do Ipiranga. +GALERIA DE FOTOS: confira seleção das melhores imagens dos animais do aquário
O passeio dura aproximadamente duas horas, e oferece orientações voltadas para a preservação do planeta, inclusive com cinema 3-D.
O passeio dura aproximadamente duas horas, e oferece orientações voltadas para a preservação do planeta, inclusive com cinema 3-D.
Mas o maior diferencial está no uso do enriquecimento ambiental, técnica na qual objetos são inseridos no cativeiro dos bichos para tornar seu cotidiano mais próximo do vivenciado na natureza. +VÍDEO: entenda como funciona a técnica de enriquecimento ambiental utilizada no aquário
Mudar uma âncora de lugar no tanque dos gigantes marítimos; por o alimento das lagostas dentro de garrafinhas para que elas possam, de alguma forma, lutar pela comida; ou oferecer bolinhas e bambolês para pinguins-de-magalhães passarem mais tempo na água e, assim, não criarem calos, são atos simples, porém capazes de reproduzir o estresse natural — e necessário — que esses e outros animais sentiriam em seus habitats originais.
Mudar uma âncora de lugar no tanque dos gigantes marítimos; por o alimento das lagostas dentro de garrafinhas para que elas possam, de alguma forma, lutar pela comida; ou oferecer bolinhas e bambolês para pinguins-de-magalhães passarem mais tempo na água e, assim, não criarem calos, são atos simples, porém capazes de reproduzir o estresse natural — e necessário — que esses e outros animais sentiriam em seus habitats originais.
As intervenções costumam ser feitas uma vez por semana, com os dias variando de acordo com o bicho. Com alguma sorte, visitantes do aquário podem ver os animais interagindo com os objetos.
Zebra goby e peixe-palhaço (à esq.) e lontras: ao todo, são 9 mil metros quadrados para abrigar os animais.
Por trás de toda a infraestrutura e cuidados veterinários, uma equipe de dezenas de biólogos, entre profissionais formados e estagiários, desenvolve estudos e participa de conferências para manter padrões internacionais de tratamento de bichos em cativeiro.
Além de animais adquiridos comercialmente, alguns exemplares chegam lá a partir de donos que não desejam ou não podem mais ter algum animal. Há ainda outros vindos com o objetivo de preservação da espécie, como o peixe-boi Tapajós, órfão que foi salvo da predação humana.
O Aquário de São Paulo fica localizado Rua Huet Bacelar, 407, Ipiranga, São Paulo, SP. Funciona todos os dias, das 9h às 18h. Há promoções ao longo do ano, mas o ingresso normal custa R$ 30 para adultos, crianças até 12 anos pagam R$ 20 e pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 15.
O Aquário de São Paulo fica localizado Rua Huet Bacelar, 407, Ipiranga, São Paulo, SP. Funciona todos os dias, das 9h às 18h. Há promoções ao longo do ano, mas o ingresso normal custa R$ 30 para adultos, crianças até 12 anos pagam R$ 20 e pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 15.
Às segundas-feiras, todos os ingressos custam R$ 15. Deficientes físicos cadeirantes e crianças com menos de 3 anos têm entrada gratuita. Podem ainda serem agendadas visitas noturnas pelo valor de R$ 80 por pessoa, incluindo jantar no local.
Os ingressos podem ser pagos com dinheiro, cheque e cartões de débito da bandeira Cielo. A bilheteria não aceita cartões de crédito. O estacionamento, com manobrista, cobra preço único: R$ 12. A estação de Metrô mais próxima é a Alto do Ipiranga, da Linha 2-Verde.
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